Do plenário do 5º Congresso Nacional do PDT, o deputado Brizola Neto pede-me que poste a mensagem enviada aos pedetista pela Presidenta Dilma Roussef:
“Minhas amigas e meus amigos do Partido Democrático Trabalhista.
Lamento profundamente não ter tido condições de comparecer ao 5º Congresso Nacional do PDT.
Teria sido um prazer reencontrar velhos amigos e parceiros de lutas.
Estive no PDT, ao lado de muitos de vocês, durante alguns dos anos mais ricos e produtivos de minha vida política.
Acredito que só somos capazes de construir o futuro quando respeitamos o nosso próprio passado. Eu me orgulho de dizer que militei no PDT. Orgulho-me de dizer que carreguei a bandeira do trabalhismo.
Hoje estamos em legendas diferentes. Mas somos parceiros na caminhada que iniciamos em 2002, cuja continuidade foi confirmada em 2010, para transformar o Brasil num país mais justo, menos desigual e mais inclusivo.
O que fazemos por este país – trabalhistas, petistas e militantes de outros partidos que formam nossa coalizão – foi a realização de alguns dos maiores sonhos de líderes como Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola.
Juntos, fizemos muito pelo Brasil. E tenho certeza de que, juntos, ainda faremos muito mais. Eu conto com a força política e a integridade histórica do PDT para levar adiante a obra iniciada em 2002, no Governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Juntos, vamos consolidar o modelo de desenvolvimento nacional baseado em crescimento econômico com distribuição de renda e inclusão social.
E o PDT acerta em cheio ao escolher a celebração dos 50 anos da Legalidade como pano de fundo e cenário de seu Congresso Nacional. Não poderia ser mais oportuna esta escolha.
Foi com a força do povo gaúcho e brasileiro que Leonel Brizola liderou o maior movimento cívico-militar de resistência democrática da história contemporânea do Brasil. Foi uma das primeiras grandes lições de civismo que este grande líder legou ao Brasil.
Presto aqui uma singela homenagem a este grande homem, citando um dos trechos emocionantes de sua fala na rede da legalidade, naquele longínquo – mas sempre lembrado – 1961, quando transformou o Palácio Piratini numa “cidadela da liberdade”.
“Poderei ser esmagado. Poderei ser destruído. Poderei ser morto. Não importa. Aqui resistiremos até o fim. A morte é melhor que a vida sem honra, sem dignidade e sem glória.”
O Brasil, meus amigos trabalhistas, deve muito à coragem deste homem.
Um abraço a todos e bom Congresso.”
Dilma Roussef, Presidenta da República.
Do Blog TIJOLAÇO.COM
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