A propósito, os tucanos já processaram Amaury Jr.?
"A Privataria Tucana", de Amaury
Ribeiro Jr., chega ao topo dos Mais Vendidos da revista semanal; no
entanto, nenhuma linha sequer é dedicada ao conteúdo do livro que
vasculha subterrâneos das privatizações na era FHC; que tal uma resenha
para o seu próprio número 1, Veja?
Diego Iraheta _247 -
O sucesso da privataria está lá para quem quiser ler. Confirmado na
página 113 da edição deste fim de semana de Veja. Chegou ao topo da
lista mais desejada pelos escritores brasileiros. É o primeiro lugar
entre os mais vendidos. A despeito de publicar que a privataria é hoje o
número 1 do mercado editorial, a revista continua em silêncio sobre o
conteúdo do livro de Amaury Ribeiro Jr.
Campeã da categoria Não Ficção, a
obra do jornalista indiciado pela Polícia Federal vasculha os
subterrâneos da era das privatizações, durante a gestão FHC, e denuncia o
enriquecimento de familiares de José Serra. As denúncias são fartamente
documentadas pelo repórter investigativo com prêmio Esso (maior do
jornalismo). Mesmo abrindo espaço para reconhecer o fenômeno editorial
de Amaury, Veja não dá uma linha sequer sobre as acusações publicadas
por ele em “A Privataria Tucana”.
Boa parte da imprensa off-line
já se manifestou sobre a privataria. Também, pudera, um livro com 120
mil cópias em menos de um mês só pode ser notícia. O público vai atrás,
os blogueiros sujos devoram, os curiosos apartidários leem, os tucanos
que não devem nem temem, também. Veja, porém, insiste na indiscreta
discrição de ficar caladinha. Uma postura completamente impensável se o
esquemão com propininha aqui e gravação acolá fosse no governo Lula,
Dilma, PT...
Pois a privataria não rendeu
nem uma pequena resenha na maior revista de circulação nacional. É o
paradoxo do que é notícia, segundo parâmetros da Veja.
É o que vende? É o que interessa ao público? É o número 1 dos mais vendidos de Veja?
Ou nenhuma das anteriores, Veja?
Fonte: Brasil 247
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