A
Folha publica neste domingo na pag.A20 entrevista do tipo “mediúnica”
com Francis Fukuyama, celebérrimo professor de Stanford, que escreveu “O
fim da História”, para celebrar o momento mais sublime do Império
americano: a vitoria do máximo "neolibelismo" de Ronald Reagan e
Margaret Thatcher, nos anos 80.
Deu no que deu.
Quem sabe como foi o fim da História foram os acionistas do Lehmann Bank.
A entrevista foi feita no Rio e trata de um artigo.
Portanto, não se sabe como é possivel um artigo dar luz a perguntas e respostas de quem está, teoricamente, na Califórnia.
Mas, a Folha, amigo navegante, sabe como é …
O
interessante é que as ideias "jeniais" do fim da História foram para o
saco, ali depositadas pelo próprio "jenio" Fukuyama: o "neolibelismo"
foi longe demais e sufucou a classe média.
E sem classe média, diz o "jenio", não há capitalismo nem democracia.
Um "jenio"!
E como explicar o Brasil, "jenio"?
O
crescimento econômico – do governo do Nunca Dantes, PHA – e o Bolsa
Família – idem, PHA – reduziram a desigualdade e levaram gente para a
classe média.
Num tipo de populismo bem sucedido.
(Interessante que os "neolibelês" brasileiros abominam essa palavra: populismo.
Porque tem cheiro de povo.)
Nada que o Marcelo Neri já não esteja cansado de dizer – clique aqui para ler
Dá nisso se orientar pelo Norte.
Os "neolibelês" nativos – diria o Mino Carta – perderam a bússola.
Uma dessas bússolas era o "jenio" do Fukuyama.
(Por que a Folha não deu destaque ao trecho em que ele fala do Brasil?, amigo navegante?)
Paulo Henrique Amorim
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