“Dois canais de tevê a cabo, uma emissora
de rádio, um jornal semanal e uma concessão de emissora aberta, registrados em
nomes de terceiros, seriam controlados por contraventor Carlinhos Cachoeira;
informação é do ex-prefeito de Anápolis Ernani de Paula
Marco Damiani, 247
Além de ser acusado de explorar uma vasta
rede de jogos ilegais e, na prática, despachar de uma fábrica de medicamentos
genéricos que já foi sua e hoje está em nome de sua ex-mulher, o contraventor
Carlinhos Cachoeira também tem outra área de atividade: a comunicação. Ele
seria o manda-chuva dos canais de tevê fechada, o 14 (comunitário) e 5 (da Net)
com sinal para Anápolis.
Além dessas estruturas, o contraventor
deteria também o controle do jornal O Estado de Goiás, com circulação semanal,
e da rádio Manchester, também com sede em Anápolis. Cachoeira
igualmente seria o verdadeiro dono de uma concessão de tevê em Caldas Novas (GO). Essas
empresas já estão no rol de investigações da Operação Monte Carlo. Elas teriam
seus registros nos nomes de pessoas ligadas a Cachoeira, mas seria ele próprio
o titular de todas as principais decisões.
“O domínio dos meios comunicação sempre foi
um objetivo do Cachoeira, ele sempre gostou muito de mídia”, disse ao 247 o
ex-prefeito de Anápolis Ernani de Paula, que conviveu com o contraventor e foi
seu amigo. “Todas essas empresas de comunicação estão em nomes de terceiros,
mas é voz corrente na cidade que o controle de todas as decisões pertence ao
Carlinhos”. Anápolis é a terra natal de Cachoeira.”
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