O coronel Álvaro Batista Camilo, que estava no comando da PM (Polícia
Militar) no Estado de São Paulo entregou o cargo ao governador Geraldo
Alckmin (PSDB), na segunda-feira.
Não foi informado as reais razões para a demissão, mas a queda se deu imediatamente após o Ministério Público Estadual de São Paulo abrir investigações para apurar crimes do governo tucano e da banda podre da polícia relatados pela inteligência da Polícia Civil.
O coronel Camilo é um dos que será chamado a prestar esclarecimentos nestas investigações.
Na sexta-feira, o telejornal da TV Bandeirantes informou que os promotores pretendem acionar, inclusive, a Procuradoria Geral da República para investigar o governador Geraldo Alckmin, pois viram indícios de que ele teria sido conivente com o acobertamento e engavetamento das investigações sobre a corrupção policial.
O coronel Camilo foi guinado ao posto pelo ex-governador José Serra (PSDB/SP) em abril de 2009, e era visto por muitos policiais que atuam nas ruas como um "maçaneta", ou seja, um oficial mais fiel à política palaciana do que às necessidades dos policiais que enfrentam o crime e da população nas ruas. Por isso é difícil imaginar que tenha decidido qualquer coisa que não fosse por ordens vindas de cima.
Seu comando foi marcado por repressão a movimentos sociais e população mais pobre. Ocorreu o extermínio do bairro do Pinheirinho, a controversa operação na cracolândia que espalhou "nóias" por toda a cidade, o polêmico policiamento na USP (Universidade de São Paulo), inclusive com um PM agredindo um estudante negro, a repressão policial à greve dos professores em 2010, com a polêmica infiltração de agentes à paisana da P2 (o serviço secreto da PM). Porém é preciso lembrar que nada disso foi feito por ele sozinho, e sim atendendo ordens dos governadores Serra e depois Alckmin.
Seu afastamento mais parece uma tentativa de evitar que o escândalo do suposto acobertamento da corrupção policial chegue ao Secretário de Segurança e ao governador Alckmin.
Leia também:
- MP pedirá Procurador-Geral para investigar Alckmin por corrupção policial
Não foi informado as reais razões para a demissão, mas a queda se deu imediatamente após o Ministério Público Estadual de São Paulo abrir investigações para apurar crimes do governo tucano e da banda podre da polícia relatados pela inteligência da Polícia Civil.
O coronel Camilo é um dos que será chamado a prestar esclarecimentos nestas investigações.
Na sexta-feira, o telejornal da TV Bandeirantes informou que os promotores pretendem acionar, inclusive, a Procuradoria Geral da República para investigar o governador Geraldo Alckmin, pois viram indícios de que ele teria sido conivente com o acobertamento e engavetamento das investigações sobre a corrupção policial.
O coronel Camilo foi guinado ao posto pelo ex-governador José Serra (PSDB/SP) em abril de 2009, e era visto por muitos policiais que atuam nas ruas como um "maçaneta", ou seja, um oficial mais fiel à política palaciana do que às necessidades dos policiais que enfrentam o crime e da população nas ruas. Por isso é difícil imaginar que tenha decidido qualquer coisa que não fosse por ordens vindas de cima.
Seu comando foi marcado por repressão a movimentos sociais e população mais pobre. Ocorreu o extermínio do bairro do Pinheirinho, a controversa operação na cracolândia que espalhou "nóias" por toda a cidade, o polêmico policiamento na USP (Universidade de São Paulo), inclusive com um PM agredindo um estudante negro, a repressão policial à greve dos professores em 2010, com a polêmica infiltração de agentes à paisana da P2 (o serviço secreto da PM). Porém é preciso lembrar que nada disso foi feito por ele sozinho, e sim atendendo ordens dos governadores Serra e depois Alckmin.
Seu afastamento mais parece uma tentativa de evitar que o escândalo do suposto acobertamento da corrupção policial chegue ao Secretário de Segurança e ao governador Alckmin.
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