Como fica agora a Rainha, depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça, que autorizou o buscador Google a continuar revelando imagens dela contracenando com um garoto de 13 anos em um filme erótico, em 1979?
Na decisão, imagens e vídeos dela nua ou encenando atos sexuais não poderão ser retirados dos buscadores, já que eles "são apenas o meio de acesso ao conteúdo e não os responsáveis pela publicação".
No mês passado Xuxa Meneghel protagonizou uma entrevista bizarra para o Fantástico, ocasião em que revelou para todo país que sofrera abusos sexuais na infância e puberdade. Bem a exemplo do filme: Amor, estranho amor.
A Rainha dos baixinhos também deu a sua versão sobre o convite de casamento que recebeu de Michael Jackson, quando este precisava "limpar" sua imagem de pedófilo e ainda declarou gostar de sexo e ser "fogosa" entre quatro paredes.
O gesto desencadeou reações diversas. Pessoas se solidarizaram à causa do abuso, enquanto outros, eu entre eles, julgamos tratar-se de um comportamento excêntrico demais, típico de alguém perturbado diante da perspectiva do ocaso de sua carreira.
Mas no final parece que sua atitude mais agradou do que incomodou. Tanto, que as ligações para a Secretaria de Direitos Humanos aumentaram vertiginosamente e as vítimas, motivadas pela super exposição da celebridade global também decidiram se expor.
As consequências de seu relato deram frutos. Xuxa foi até convidada a protagonizar uma campanha nacional de combate ao abuso sexual. Do ponto de vista da perda de relevância também houve frutos: a apresentadora foi parar nas capas das revistas e recebeu um sem-número de convites para entrevistas, fotos, etc...
A ação de Xuxa contra o Google começou em 2010. Ela queria que as buscas não dessem links para ela em ocorrências, como: "pornografia" e "pedofilia". Juntas, as palavras levam ao filme 'Amor Estranho Amor'.
Agora teremos a Rainha em dois papéis: de vítima e algoz. Que confusão, hein?
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