sexta-feira, 29 de junho de 2012

Bye, bye José Sera e Aécio Neves : Avaliação positiva do governo Dilma atinge maior índice e chega a 59%, diz pesquisa CNI/Ibope

Avaliação positiva do governo Dilma atinge maior índice e chega a 59%, diz pesquisa CNI/Ibope
A presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff


A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff aumentou novamente, de acordo com pesquisa encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Ibope, divulgada nesta sexta-feira (29). O índice de pessoas que consideram a gestão "ótima ou boa" subiu de 56%, em março, para 59% em junho. É o maior percentual registrado desde o início do governo.



Os percentuais de entrevistados que aprovam a maneira como Dilma governa e que confiam na presidenta ficaram estáveis em 77% e 72%, respectivamente, em relação a março.


Sobre a expectativa em relação ao restante do mandato de Dilma, 61% consideram ótimo ou bom e 25%, regular. O percentual dos que acham esse quesito ruim ou péssimo se manteve em 10% desde dezembro de 2011.


Na última pesquisa, divulgada em março, a gestão de Dilma conseguiu a mais alta avaliação desde que assumiu o cargo (77%) e índice também superior aos alcançados pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (60%) e Luiz Inácio Lula da Silva (54%) em igual período de seus governos.


Para 58% dos ouvidos, as gestões de Dilma e Lula têm o mesmo nível, contra 16% que acham que o governo Dilma é melhor e 24% que consideram pior. Um porcento dos entrevistados não sabe ou não respondeu.

A pesquisa


Os entrevistados foram questionados sobre os assuntos que mais lembravam do noticiário com temas relacionados ao governo. Os temas mais citados foram o caso do bicheiro Carlos Augusto Ramos, Carlos Cachoeira; as medidas econômicas e a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável.


Com relação à maneira da presidente de governar, a aprovação manteve-se em altos índices todas as regiões do país. A maior delas está no Nordeste, com 82% da aprovação – o mesmo valor alcançado na última pesquisa. Nas demais, o índice varia entre 75% e 77%.


Ao analisar o perfil dos pesquisados, os que mais confiam na presidente são idosos, com menor grau de instrução e com menor renda familiar.


A pesquisa avalia trimestralmente a opinião pública com relação à administração federal. A CNI/Ibope tem grau de confiança de 95%, conta com margem de erro de dois pontos percentuais e entrevistou 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 16 e 19 de junho de 2012.

Políticas públicas

Dentre os temas mais relevantes de políticas públicas, 57% aprovam as ações relacionadas ao combate à fome e à pobreza, ante 38% que desaprovam e 5% que não sabem ou não responderam. As ações relativas à proteção ao meio ambiente também são bem vistas por mais de metade dos entrevistados (55%).


A pesquisa também revela uma grande desaprovação em relação às atividades desenvolvidas na área da saúde (66%), da educação (54%) e da segurança pública (61%).


Do total dos entrevistados, 34% afirmam que as notícias veiculadas na imprensa não são nem favoráveis e nem desfavoráveis ao governo Dilma, 28% acham que o noticiário é favorável, 15% acham que são desfavoráveis e 23% não sabem ou não responderam.

Economia

No âmbito da economia, 61% da população desaprova a política de impostos e 47% não aprovam as medidas relacionadas ao combate à inflação. Por outro lado, 49% aprova a política de juros e 53% são favoráveis às medidas aprovadas para o combate ao desemprego.

Para o gerente executivo da pesquisa da CNI/Ibope, Renato da Fonseca, um dos elementos que ajudou a presidente a manter o nível alto de aprovação da presidente foi a mudança na avaliação da política econômica do governo devido às campanhas dos bancos de baixar as taxas de juros.

Fonseca destacou ainda que a aprovação do governo Dilma é maior nas camadas mais baixas da população, entre aqueles com renda inferior a um salário mínimo. No entanto, ele destaca o aumento da aprovação nas camadas mais altas, com recebem mais de 10 salários mínimos.Uol.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

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