terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lula: militares ficarão no Rio o quanto for necessário


Presidente ressalta que é preciso parceria com Estados


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (30) que as Forças Armadas continuarão no combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro o tempo que for necessário, para garantir a paz. Após visitar o canteiro de obras de uma usina hidrelétrica no rio Tocantins, Lula ressaltou a parceria entre os governos do Estado e federal na operação.

Ele observou que o governo federal só pode enviar tropas após pedido formal do governador Sergio Cabral (PMDB), como prevê a Constituição.

- Eu fiquei feliz com o Sérgio Cabral ter pedido apoio. Nós não podemos interferir. Ele teve sensibilidade, humildade e competência de pedir o apoio e prontamente atendemos.

Questionado se o governo federal tinha sido negligente na fiscalização das fronteiras, porta de entrada de armamentos, Lula respondeu que "o importante é que estamos trabalhando em conjunto", referindo-se ao governo do Rio.

Ele ressaltou que, no seu governo as Forças Armadas passaram a atuar com poder de polícia na vigilância das fronteiras, que fez parcerias com governos vizinhos e está comprando aviões para patrulhamento.

- Vamos controlar melhor nossas fronteiras.

Uma resposta do Estado

A operação no Complexo do Alemão faz parte da reação da polícia à onda de violência que tomou conta do Rio de Janeiro na última semana, quando dezenas de carros foram incendiados em vários pontos do Rio de Janeiro e houve ataques a policiais.

A ação dos criminosos foi vista pelo governo estadual como uma resposta às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) instaladas nos dois últimos anos em comunidades antes dominadas pelo tráfico.

Para conter os ataques, a polícia, com apoio das Forças Armadas, realizou uma grande ofensiva na última quinta-feira (25) na Vila Cruzeiro, forçando a fuga de centenas de traficantes para o vizinho Complexo do Alemão, onde foram cercados nos dois dias seguintes. AE
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

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