A Folha de S. Paulo, hoje, arreganha seus dentes, ameaçadora, contra o Instituto Sensus. Deixa claro que vai tentar desmoralizar qualquer resultado de pesquisa eleitoral que contradiga o diktat do Datafolha.
O que o PSBD não conseguiu com sua investida mentirosa contra a pesquisa que apontou empate entre Dilma e Serra, o jornal está fazendo, usando argumentos “técnicos” para desmerecer não apenas o Sensus, mas todos os outros intitutos de pesquisa.
Hoje, na reportagem “Sensus altera formulários de pesquisas”, que não está disponível na internet, o jornal deixa claro o mecanismo de pressão, repetindo o discurso do PSDB.
“O método de, no jargão do meio, “esquentar” o entrevistado com, perguntas prévias, é motivo de controvérsia entre os institutos de pesquisa e foi questionado pelo PSDB (não foi, não, o PSDB questionou a distribuição da amostra e quebrou a cara, o médoto foi questionado pela Folha), que chegou a vistoriar, com autorização da Justiça, os questionários arquivados na sede do instituto”.
Aí vem o diretor do Datafolha, Marcos Paulino, dizendo que abordar outros assuntos antes da declaração de intenção de voto “pode influenciar a resposta dos candidatos”.
O jornal porém, afirma que “o Vox Populi e o Ibope também têm o costume de usar perguntas prévias antes de averiguar a intenção de voto”.
Ora, então temos que, dos quatro grandes institutos de pesquisas brasileiros só o Datafolha sustenta que poderia haver uma distorção por um questionário que começasse por perguntas mais gerais para chegar à especifica.
Ou seja, o Datafolha está certo e todos os outros errados.
Seria bom, também, o Datafolha revelar aos leitores que não faz entrevistas domiciliares, mas abordagens de rua, que não tem tanta possibilidade de serem checadas. Explico: os outros institutos entrevistam a pessoa da casa X, da rua A, do bairro tal, da cidade qual. O Datafolha aborda uma pessoa na rua e ao final pede o endereço e o telefone, que são declarados, sem checagem física.
Deixando claro que está pronto a invalidar qualquer resultado que não coincida com o do seu Datafolha, o jornal já avisa que, como o Sensus - para evitar a campanha de que está sendo vítima- mudou a ordem das perguntas na pesquisa que será divulgada segunda-feira pela Confederação Nacional de Transportes, “pode ficar comprometida a comparação com o resultado anterior, já que os formulários são diferentes”.
Impressionante como o grupo Folha nem mesmo disfarça o uso do seu poder para coagir.
Um comentário:
O POLÍTICO MAIS INFLUENTE DO MUNDO
En este reportaje de Joaquín Armada y Adrián Ruiz, emitido en La Sexta Noticias el 2 de mayo de 2010, se respasan algunos de los momentos más importantes de la presidencia del líder brasileño y también el fracaso de la película de su vida: “Lula, o filho do Brasil”
http://www.youtube.com/watch?v=mqTq062Q55A&feature=player_embedded
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