Empresas brasileiras e estrangeiras interessadas em ampliar seus negócios no Brasil e nos EUA patrocinam um jantar em que a presidente Dilma Rousseff será homenageada hoje em Nova York, na véspera de discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU.
Companhias dos setores de energia e construção civil, entre outros, pagaram mais de US$ 1 milhão pelo evento, promovido pelo Woodrow Wilson Center, centro de estudos de Washington.
A arrecadação total, que será divulgada hoje, será revertida para o Brazil Institute, vinculado ao Wilson Center, que busca ampliar o debate sobre o Brasil nos EUA.O uso de jantares com figuras influentes para atrair convidados interessados em interagir com o homenageado e levantar fundos para uma determinada organização ou causa é recorrente nos EUA.Participantes individuais pagaram US$ 1.500 para ir ao jantar, que deve reunir 400 pessoas no Pierre Hotel.
As duas empresas anfitriãs, porém, não revelaram quanto desembolsaram. São a americana Amyris, que produz biocombustíveis e atua hoje sobretudo no Estado de São Paulo, e a brasileira Coteminas, do setor têxtil.
Já a lista de “patrocinadores globais”, cuja cota de US$ 100 mil garante lugar na mesa da presidente, inclui a gigante de infraestrutura AES, a Gerdau, a Coca-Cola, a Alcoa, a farmacêutica Merck e a Raízen, joint-venture entre a Shell e a Cosan.Todas atuam nos EUA e no Brasil, e seus diretores irão a um coquetel com a presidente antes do jantar.Outras dez empresas arcaram com patrocínios de US$ 50 mil e US$ 25 mil, entre elas a Embraer, as construtoras Odebrecht, Camargo Correa e Andrade Gutierrez e a e a Bunge, que investe em agronegócio. Outro patrocinador é a McLarty Associates.O valor arrecadado no jantar para Dilm já supera os US$ 726 mil levantados em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009.Folha
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