quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A agenda carregada de Dilma nos EUA

A presidenta Dilma teve uma agenda de trabalho carregada na terça-feira, durante sua visita aos Estados Unidos.



Ao lado do presidente Barack Obama e dos chefes de Estado do Reino Unido, África do Sul, Filipinas, Indonésia, México e Noruega, entre outras autoridades, participou do lançamento da Parceria para Governo Aberto, chamada OGP.

Trata-se de uma iniciativa internacional para incentivar globalmente práticas governamentais como transparência orçamentária, acesso público à informação e participação social. O Brasil já tem como destaque nesta área o Portal da Transparência da CGU (Controladoria Geral da União), onde o cidadão pode consultar e conferir cada centavo gasto pelo governo federal. O Plano de ação da CGU agora é tornar o portal mais fácil, mais padronizado, e mais amplo.

A presidência do Comitê Diretor Internacional da OGP em 2011-2012 é dividia entre o ministro Jorge Hage, da CGU do Brasil, e a subsecretária de Estado para Democracia e Assuntos Globais dos EUA, Maria Otero.

Ao discursar, a Presidenta Dilma disse que a participação social no Brasil vai além da prestação de contas com transparência. Desde 2003, o governo brasileiro realizou 70 conferências nacionais, nos mais diversos temas, com participação de cinco milhões de pessoas, em cinco mil municípios.

A Presidenta também disse que o Plano Nacional de Banda Larga é também chave para a participação social e a transparência funcionarem, pois de nada adiantaria colocar as informações livres e transparentes na Internet, se os cidadãos não tivessem meios de acessá-los.

Depois a Presidenta teve um encontro bilateral com o presidente Barack Obama. Segundo o Itamaraty, conversaram sobre como trabalharem em conjunto para enfrentar a crise financeira internacional, sobretudo na Europa. Trataram dos conflitos nos países árabes e da transição de governo e reconstrução da Líbia. Trocaram informações sobre educação, energia e G-20.

O presidente Obama convidou a presidenta Dilma para visitar os Estados Unidos no início do próximo ano para encontro bilateral ampliado.

Em seguida o encontro bilateral foi com o presidente do México, Felipe Calderón. Também trataram da crise financeira internacional, sobre a necessidade de a América Latina preservar os ganhos dos últimos anos e de políticas de inclusão social. Debateram o comércio entre os dois países, biocumbustíveis (o México está entre os maiores produtores de cana-de-açúcar do mundo), e sobre a próxima reunião do G-20 em novembro. Os presidentes trocaram convites recíprocos para visita.

A noite, a presidenta Dilma recebeu o prêmio do Instituto Woodrow Wilson, para personalidades que colaboram para os avanços intelectuais e científicos no mundo (Lula também recebeu este prêmio, recentemente).

Dilma dedicou o prêmio ao povo brasileiro dizendo: “verdadeiro agente dos avanços que o país vem experimentando nos últimos anos”.

Na quarta a agenda continua carregada, iniciando por um audiência com ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.

As 9 horas, discursa na Abertura do Debate Geral da LXVI Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Depois tem diversos encontros bilaterais com:
- o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron;
- o presidente da França, Nicolas Sarkozy;
- o presidente do Peru, Ollanta Humala;
- o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.


Ufa!
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