Foto: Edição/247
No fim do depoimento do governador Marconi Perillo, o ex-presidente Fernando Collor usou o palco para anunciar seis representações contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e sua esposa Claudia Sampaio Marques, abertas nesta terça; prevaricação e vários outros delitos, incluindo crime de responsabilidade; ele também atacou o que chamou de “organização criminosa” Veja
247 – O ex-presidente Fernando Collor aproveitou as luzes da CPI do caso Cachoeira para anunciar, há poucos instantes, seis representações abertas por ele contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e sua esposa, Claudia Sampaio Marques, tanto na esfera cível como criminal. “O procurador-geral usa as investigações que chegam a ele contra autoridades com prerrogativa de foro privilegiado como moeda de troca”, disse o ex-presidente.Numa das representações, Collor acusa Gurgel de prevaricação, artigo 319 de Código Penal, por ter engavetado as investigações contra o senador Demóstenes Torres. Ele também anunciou uma outra investigação contra o procurador-geral pelo crime de responsabilidade. “Ele será julgado aqui no Senado”, disse Collor, que não esconde a intenção de promover o impeachment de Gurgel.
O ex-presidente também aproveitou seu espaço para atacar o que chamou de “organização criminosa” Veja, que atuaria em conjunto para destruir reputações e que teria como “pilar central” o jornalista Policarpo Júnior, diretor da sucursal brasiliense da revista.
Marconi Perillo, que não foi inquirido por Collor, agradeceu pelas manifestações de solidariedade recebidas do ex-presidente.
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