Ao contrário do que o PIG (Partido da Imprensa Golpista) disse, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) não recuará e continua sendo a vice-prefeita na chapa de Fernando Haddad (PT-SP).
Haddad e Erundina representam um projeto de desenvolvimento humano, sustentável, onde prioriza uma cidade para as pessoas viverem bem, com boas escolas para todos, rede de saúde para todos, resolver os gargalos de moradia decente para os mais pobres, transporte público eficiente para as pessoas não perderem tanto tempo de suas vidas para ir e voltar ao trabalho, e espaços públicos para lazer saudável, como práticas esportivas, culturais e de convivência.
No outro pólo, tem a candidatura neoliberal de José Serra (PSDB-SP), cujas práticas são conhecidas e é negação de tudo o que Haddad e Erundina querem fazer. O projeto demotucano é submisso ao mercado privado. A cidade é loteada entre condomínios e shopping centers, expulsando os cidadãos mais pobres das áreas que vão ficando valorizadas, para a especulação imobiliária explorar.
Nesse contexto de antagonismo, a eleição vira uma guerra. E guerras não são bonitas, nem confortáveis. E para complicar, essa guerra eleitoral é curta, acaba em outubro.
Guerreiros não ficam na zona de conforto. Se embrenham na selva, atravessam campos minados, se ferem, fazem as alianças necessárias. Che Guevara aceitava apoios até de forças policiais que desertavam de Fulgêncio Batista, nas cidades em que avançava.
Por isso, na guerra eleitoral não dá para ficar na zona de conforto, recusando apoios que não comprometem a trajetória do governo, por mais desconfortáveis que sejam.
Guerreiros lutam por seu ideal, com armas, táticas e estratégias que tem ou que a conjuntura obriga. Quem recusa essa luta numa guerra, tem mais vocação para servir à Cruz Vermelha.
A candidatura de Haddad não é só para marcar posição, nem apenas para projetar seu nome para eleições futuras. É para vencer a hegemonia neoliberal demotucana em São Paulo. E líderes que tem obrigações com o povo de conquistar vitórias, não podem se dar ao luxo de esnobar um apoio como o do PP, jogando-o no colo do adversário. Recusar um apoio desse é renunciar à luta, é se render, é capitular à vitória de Serra, por mera arrogância e conforto intelectual individualista em detrimento da luta popular.
O fato de Maluf ser o principal quadro do PP paulista, não invalida este apoio, porque por mais que não gostemos de Maluf, ele não representa perigo de poder. Aquele Maluf contra qual lutamos era a ameaça de poder contra os trabalhadores no século passado. Hoje essa ameaça é José Serra, e aquele Maluf é apenas um fantasma do passado, e seu partido tem lá seu peso na balança ou do lado de Haddad ou de Serra.
O apoio do PP também não é nenhuma "anistia" a Maluf, para o quer que seja. É apenas relação institucional de partidos. Se Maluf tivesse recebendo em troco alguma maracutaia, nem Lula, nem Haddad precisariam sair na foto pessoalmente. O fato de ambos terem saído na foto, se causou desconforto, também causou tranquilidade se olharmos racionalmente, pois o que tiveram que pagar foi só o simbolismo da foto, em uma rápida visita de prestígio feita às claras, em frente as câmeras, em vez de maracutaias de bastidores.
Se Maluf é egresso dos velhos métodos políticos do passado, hoje já não tem espaço para serem praticados nos governos petistas deste século XXI. Haddad é forjado no governo Lula e Dilma, uma era onde a transparência é escancarada na internet para a sociedade fazer controle social do dinheiro público, e os órgão de controle, como a CGU e a Polícia Federal, funcionam. A imprensa é livre e faz oposição contra governos petistas denunciando o que existe e o que não existe. Então não há o que temer quanto ao apoio do PP.
De certa forma, Erundina faz um papel importante em demarcar posição antagônica à Maluf, pois faz o contraponto para o noticiário, anulando o simbolismo negativo da foto de Haddad e Lula com Maluf, propositalmente explorada em excesso pelo noticiário demotucano, quando se tratou de um evento sem tanta importância.
Haddad e Erundina representam um projeto de desenvolvimento humano, sustentável, onde prioriza uma cidade para as pessoas viverem bem, com boas escolas para todos, rede de saúde para todos, resolver os gargalos de moradia decente para os mais pobres, transporte público eficiente para as pessoas não perderem tanto tempo de suas vidas para ir e voltar ao trabalho, e espaços públicos para lazer saudável, como práticas esportivas, culturais e de convivência.
No outro pólo, tem a candidatura neoliberal de José Serra (PSDB-SP), cujas práticas são conhecidas e é negação de tudo o que Haddad e Erundina querem fazer. O projeto demotucano é submisso ao mercado privado. A cidade é loteada entre condomínios e shopping centers, expulsando os cidadãos mais pobres das áreas que vão ficando valorizadas, para a especulação imobiliária explorar.
Nesse contexto de antagonismo, a eleição vira uma guerra. E guerras não são bonitas, nem confortáveis. E para complicar, essa guerra eleitoral é curta, acaba em outubro.
Guerreiros não ficam na zona de conforto. Se embrenham na selva, atravessam campos minados, se ferem, fazem as alianças necessárias. Che Guevara aceitava apoios até de forças policiais que desertavam de Fulgêncio Batista, nas cidades em que avançava.
Por isso, na guerra eleitoral não dá para ficar na zona de conforto, recusando apoios que não comprometem a trajetória do governo, por mais desconfortáveis que sejam.
Guerreiros lutam por seu ideal, com armas, táticas e estratégias que tem ou que a conjuntura obriga. Quem recusa essa luta numa guerra, tem mais vocação para servir à Cruz Vermelha.
A candidatura de Haddad não é só para marcar posição, nem apenas para projetar seu nome para eleições futuras. É para vencer a hegemonia neoliberal demotucana em São Paulo. E líderes que tem obrigações com o povo de conquistar vitórias, não podem se dar ao luxo de esnobar um apoio como o do PP, jogando-o no colo do adversário. Recusar um apoio desse é renunciar à luta, é se render, é capitular à vitória de Serra, por mera arrogância e conforto intelectual individualista em detrimento da luta popular.
O fato de Maluf ser o principal quadro do PP paulista, não invalida este apoio, porque por mais que não gostemos de Maluf, ele não representa perigo de poder. Aquele Maluf contra qual lutamos era a ameaça de poder contra os trabalhadores no século passado. Hoje essa ameaça é José Serra, e aquele Maluf é apenas um fantasma do passado, e seu partido tem lá seu peso na balança ou do lado de Haddad ou de Serra.
O apoio do PP também não é nenhuma "anistia" a Maluf, para o quer que seja. É apenas relação institucional de partidos. Se Maluf tivesse recebendo em troco alguma maracutaia, nem Lula, nem Haddad precisariam sair na foto pessoalmente. O fato de ambos terem saído na foto, se causou desconforto, também causou tranquilidade se olharmos racionalmente, pois o que tiveram que pagar foi só o simbolismo da foto, em uma rápida visita de prestígio feita às claras, em frente as câmeras, em vez de maracutaias de bastidores.
Se Maluf é egresso dos velhos métodos políticos do passado, hoje já não tem espaço para serem praticados nos governos petistas deste século XXI. Haddad é forjado no governo Lula e Dilma, uma era onde a transparência é escancarada na internet para a sociedade fazer controle social do dinheiro público, e os órgão de controle, como a CGU e a Polícia Federal, funcionam. A imprensa é livre e faz oposição contra governos petistas denunciando o que existe e o que não existe. Então não há o que temer quanto ao apoio do PP.
De certa forma, Erundina faz um papel importante em demarcar posição antagônica à Maluf, pois faz o contraponto para o noticiário, anulando o simbolismo negativo da foto de Haddad e Lula com Maluf, propositalmente explorada em excesso pelo noticiário demotucano, quando se tratou de um evento sem tanta importância.
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