
Lula encerrou o seu segundo mandato presidencial com mais de 80% de
aprovação popular – um recorde que deve matar de inveja o ex-presidente
FHC, apavorar os demotucanos e incomodar os barões da mídia. Todas as
pesquisas recentes indicam que ele terá forte influência junto ao
eleitorado no pleito de outubro próximo. Daí a tentativa de criar
factoides, como o protagonizado pelo péssimo ator do STF, e o esforço
para evitar que ele apareça em programas de televisão e que expresse seu
apoio a candidatos.
Efeito contrário
O Estadão, em editorial ontem (3), chegou a sugerir que Lula cometeu
crime eleitoral por “propaganda antecipada” ao apresentar Fernando
Haddad, candidato petista à prefeitura de São Paulo, no Programa do
Ratinho. Nada falou, porém, sobre a presença de José Serra em outros
programas televisivos, como o do Datena na Band. O tucano pode fazer
“propaganda antecipada”. Já Lula deve ficar em silêncio. Em outros
veículos, alguns “calunistas” também tentaram ridicularizar a presença
de Lula no SBT.
Mas os ataques da mídia demotucana podem ter efeito contrário. Ela já não faz mais a cabeça do eleitorado, como comprovam as últimas eleições. Ao fazer escarcéu contra as aparições de Lula na telinha e em atividades de campanha, ela pode até aumentar o prestígio eleitoral do ex-presidente. Até o PSDB já se deu conta deste risco. A coluna Painel da Folha captou este temor:
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Teste de audiência
A
apelação à Justiça Eleitoral contra Lula, Fernando Haddad e o SBT em
razão da entrevista ao "Programa do Ratinho" foi objeto de intensa
polêmica no comando da campanha de José Serra ontem. Ala expressiva do
PSDB considera que a repercussão do caso favorece o pré-candidato
petista, sequioso por espaço na TV. "Se isso for aos tribunais, não
serão 8 pontos no Ibope, mas 40", disse um grão-tucano derrotado em sua
tese.
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