Mobilidade urbana em São Paulo carece de
políticas eficientes de Kassab, que preferiu privilegiar mercado imobiliário
durante gestão
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Thalita Pires, Rede Brasil Atual
A cidade em que nasci e morei por quase 27 dos meus 30 anos está pior que há 5 meses, e no fim do ano estará pior do que hoje. Estou no Rio de Janeiro e é com pesar que digo aos cariocas que, da maneira como está, não tenho nenhuma vontade de viver em São Paulo novamente. Não que o Rio seja um paraíso urbano, longe disso.
Esse período em que apenas observei, sem precisar noticiar os fatos, ajudou a retomar uma perspectiva mais ampla do que acontece com São Paulo. O caminho para a decadência urbana não tem um ponto de partida fácil de identificar, mas que a direção das ações públicas na cidade está equivocada, disso não há dúvidas. A insistência em um modelo urbano voltado para o carro é velha conhecida nossa, mas não é mais justificável em um momento em que a produção de conhecimento por universidades, think tanks, ONGs e outras entidades está voltada para novos modelos. As alternativas existem e são aplicáveis.
Nosso prefeito está dando mostras de que em momento algum deixou de atender aos interesses da indústria imobiliária, a qual está ligado desde a década de 80, quando atuou no Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi) e no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci).
Traduzindo, na era Kassab é mais fácil
construir um prédio em São
Paulo do que ser atendido pelo 156 para descobrir o
itinerário de uma linha de ônibus. Bairros inteiros são levantados em grande
velocidades, sem qualquer preocupação com a mobilidade, com o meio ambiente,
com a justiça social ou com a saúde da população. Exemplos não faltam: Vila Nova
Leopoldina, Chácara Santo Antônio e Morumbi Sul são apenas alguns deles.”
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