Como não conseguisse recuperar as jóias, Sarney ficou com a coroa |
SAINT LOUIS – Causou consternação e tristeza o desaparecimento do
diamante que abrilhantava o Jubileu homônimo de José Sarney. O senador
vitalício saudava a flotilha de mais de mil embarcações superfaturadas
que desfilavam pelos canais transpostos do Rio Francisco, quando um dos
primos por afinidade de um genro de Roseana, lotado no departamento de
eventos sócio-culturais do município de José Sarney, reparou que a
pedra coruscante havia sumido do cetro senatorial.
A polícia maranhense imediatamente convocou a Scotland Yard, famosa
organização investigativa com a qual a família Sarney mantém estreitas
relações desde que o jovem senador foi convidado a participar das
exéquias da Rainha Vitória, ocasião em que conseguiu empregar dois
cunhados na Companhia das Índias e desviar parte do curso do Tamisa,
cujas águas passaram a banhar a fazenda Curralzinho, de sua propriedade,
no município de Bacabal.
"Vamos vasculhar os bigodes de homens e mulheres", anunciou o detetive
Eaton S. Pickledoom, que lidera as investigações. Ao tomar ciência do
ocorrido, Gilmar Mendes acusou Sarney de simular o furto para abafar o
julgamento do Mensalão. Demóstenes Torres alegou ser imberbe. Lula
destacou que nunca deixou a barba crescer.
A celebração do Jubileu de Diamante de José Sarney marcou o 150º ano de
reinado do político maranhense e celebra, entre outros feitos, o fato
de os índices sociais do estado terem se mantido consistentemente à
frente dos da Somália.
O evento foi acompanhado de perto por 48.554 parentes, 12.557 figurantes
comissionados e oito eleitores. O momento de maior comoção aconteceu
quando a procissão passava pelo rio Gurupi e foi recepcionada com
propinas lançadas pelas 161 escolas que carregam o sobrenome Sarney.
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