E o povo achando que havia isenção...
Como o Conluio entre a Mídia oposicionista e políticos da Oposição usou
um bicheiro goiano para tentar derrubar o governo Lula e porque o
chamado “Mensalão” é a conspiração dentro da Conspiração.
A Conspiração passa então à primeira fase de seu plano.
Um pouco antes da campanha vitoriosa de Lula à Presidência, ainda em
2002, um conhecido bicheiro goiano, Carlos Augusto Ramos , cujo apelido o
tornará, nacional e internacionalmente, conhecido como Carlinhos
Cachoeira, (Charlie Waterfall segundo o NY Times) grava secretamente um
vídeo de uma suposta extorsão praticada pelo ex diretor da Loterj do Rio
de Janeiro Waldomiro Diniz, com a suposta finalidade de arrecadar fundos
para o Partido dos Trabalhadores e para o Partido Socialista
Brasileiro. E nada mais. O guardião deste material, em tese tão
explosivo, simplesmente o retém sem maiores consequências. Qual era
então o objetivo de guardar durante dois anos este vídeo secreto ?
Tratava-se sómente realmente de negócios da máfia dos bingos ? E se
fosse este o caso porque os “empresários do zoo” não o divulgaram de
imediato já que ficaram a ver navios sem terem seus desejos atendidos ?
Como veremos depois, a ampla utilização de arapongagens estava também no
horizonte mental dos conspiradores. Gravações, vídeos, etc,
destinavam-se não a produzir ou servirem de prova mas simplesmente
fornecerem uma sucessão de Relatórios Cohen para uso futuro.
Então, de repente, esta gravação tão zelosamente guardada durante dois
anos vêm à público , em 13 de Fevereiro de 2004, através da revista
Época (veículo de mídia impressa das organizações Globo). O que teria se
passado para que esse material viesse tão repentinamente à lume ? E
quem teria entregue esse material ? A resposta pode ser encontrada no
timing político. Waldomiro Diniz havia se tornado assessor do Ministro
José Dirceu. E não era um Ministério qualquer, era a Casa Civil da
Presidência da República ! Os conspiradores esfregaram as mãos de
contentamento. Era tudo o que a mídia oposicionista precisava para
iniciar a sua ofensiva no sentido de criar o contexto da comoção
popular, fase inicial do conluio com a oposição política. É o que faz a
revista Época. A intenção sempre fora de municiar esta oposição com
reportagens que levassem à criação de qualquer CPI no Senado ou na
Câmara, para encurralar e paralisar o governo Lula. Poder-se-ia dizer
que se tratava de uma nova “banda de música da UDN” com PSDB, PFL (DEM) e
PPS fazendo o mesmo papel. Não se tratava de verificar fatos e
responsabilidades. Buscava-se a partir daí a criação de mais e mais
ilações que possibilitassem a manobra de cerco orquestrada.
E foi o que se viu. Toda a mídia oposicionista atacou em uníssono,
através de seus Editoriais, colunistas, âncoras, manipulação das
informações, capas com manchetes garrafais nas revistas semanais e todo o
tipo de artifício jornalístico, que contribuísse para levar à paralisia
do governo via Congresso. Tentava-se repetir o mesmo esquema que
paralisara o governo Collor na década de oitenta. E na genêse deste
movimento iremos encontrar o mesmo jornalista , Mino Pedrosa, ligado ao
contraventor. O objetivo era claro. Uma vez que o governo Lula obtivera
uma maioria governista, a tentativa era criar uma comoção de classe
média que levasse o PMDB, que sustentava essa maioria, a deixar o
governo, paralisando efetivamente a governabilidade consensual procurada
pelo presidente Lula. O resultado seria o esperado impasse político.
Afinal as eleições de 2006 já se deslumbravam no horizonte. Jamais a
imprensa oposicionista levou
em consideração que a suposta extorsão não tivera o dom de ajudar
“Charlie Waterfall” em seus negócios, razão na qual Cachoeira enviou a
fita ao então senador Antero Paes de Barros, que por vez enviou ao
Ministério Público de Brasília, na qual os reporteres da revista Época
conseguiram a cópia divulgando-a. Porém os seus depoimentos na CPI da
Loterj e na CPI, não deixam isso claro. Segundo o Relatório Final da CPI
“o que se pode concluir desses depoimentos é que o suposto problema com
o objeto da licitação não foi a razão para a desavença entre Carlos
Cachoeira e Waldomiro Diniz, e, provavelmente, não foi a razão para a
gravação da fita”. Qual foi então a razão para a gravação do vídeo ?
Porém isso não importava mais. No decorrer de 2005 é instalada a CPI que
os conspiradores queriam.
Leiam todo o artigo aqui:http://cronicadogolpe.wix.com/cronicadogolpe#!about/c10fk
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