Luis
Nassif, Luis Nassif Online
Quando começou esse jogo, nem o ridículo serviu de limite.
Um conjunto de colunistas, que ganhou espaço meramente pela prática do macartismo virulento e de baixo nível, sentiu-se em condições de julgar o mundo.
Poucas vezes o ridículo foi tão bem servido.
De repente, o colunista especializado nos mais virulentos xingamentos, ganha espaço na Globonews para falar de seu livro. Estufa o peito, cruza as pernas para se conferir o controle do espaço próximo, e avança além das chinelas e dos petralhas:
- Carlos Drummond de Andrade era um preguiçoso!
E nada mais disse sobre Drummond porque não tinha muito a dizer.
Na revista, outro colunista liquida com Mozart, Antônio Cândido e Chico Buarque. Pela ordem.
Na morte de Niemeyer, o geógrafo julga acabar com a reputação de um dos arquitetos do século. Escreve um artigo demolidor, depois xeroca, embrulha em papel celofane e vai depositá-lo no altar do Santo Protetor do Ridículo.
A procuração que recebeu era para atacar
bolivarianos, chavistas, evistas, kirschenistas, petistas, lulistas, leninistas,
e por aí vai. Mas não se contem. Quando o sujeito se julga “a força” – pelo
espaço que consegue na mídia – nada o detém, nem o ridículo.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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