O procurador-geral
da República,
Roberto Gurgel
Fellipe Sampaio/
SCO/ STF
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Leandro Fortes, CartaCapital
“As motivações do procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, ao denunciar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL)
duas semanas antes das eleições para a presidência do Senado Federal e, em
seguida, vazar o relatório da mesma denúncia pelo site da revista Época, no dia da eleição, nada tem a
ver com preocupações morais ou funcionais.
A máscara de servidor exemplar com a qual
tem se apresentado ao país desde a micareta do mensalão não resiste a uma chuva
de carnaval, basta lembrar da atuação do chefe do Ministério Público Federal no
caso do arquivamento da Operação Vegas da Polícia Federal, de 2009, a primeira a pegar as
ligações do ex-senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás, com o bicheiro
Carlinhos Cachoeira. O sempre tão diligente e cioso dos bons costumes
procurador-geral escondeu as informações da Justiça e obrigou a PF a realizar
outra operação, a Monte Carlo, no ano passado – esta, afinal, que se tornou
impossível de ser novamente engavetada por Gurgel.
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