A audiência do Jornal Nacional em janeiro de 2013 foi a menor dos
últimos treze anos, mas o que torna o número expressivo é o fato de que
tal queda foi a maior registrada neste período: recuo superior a 20% em
relação a janeiro de 2012!
Ou seja, um entre cinco telespectadores fiéis do jornalístico da Globo
abandonou os âncoras do JN para assistir outra atração televisiva ou
mesmo desligá-la.
Será que a recente ofensiva global contra o Brasil e suas análises pouco
isentas acerca de "riscos de racionamento", "posicionamentos
contrários a redução dos preços da energia elétrica", "risco
inflacionário" e "calamidade econômica provocada pela redução das taxas
de juros" podem ter contribuído para uma queda tão expressiva?
Coincidência apenas?
A verdade é que a imprensa insiste em fabricar crises e tentar
amedrontar a sociedade com estas farsas, a Globo tem-se firmado na ponta
de lança deste movimento. Não parece estar colando esta estratégia e
já faz tempo.
Tão aí os baixos índices do JN para provar que ninguém está imune a
perder credibilidade, nem o mais antigo e poderoso programa jornalístico
diário da televisão brasileira, que já gabou-se[?] de influenciar a
opinião pública para eleger ou derrubar presidentes da república ou
perseguir e evitar a vitória de adversários políticos, como na
emblemática edição do debate entre Collor e Lula nas eleições de 1989
que definiu a eleição do ex-governador alagoano, pupilo global naquela
ápoca.
Pautar-se pelo enfrentamento sectário da realidade parecem resultar no precipício do descrédito.
Em dezembro de 2012 o Datafolha apresentou uma pesquisa que afirmava que
a confiança na imprensa havia recuado fortemente de 31% para 22%!
Coincidentemente[?] a queda desses dois indicadores ocorreu de maneira similar e dentro de uma "margem de erro" aceitável.
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