A eleição na Câmara dos Deputados repetiu a do Senado, sem surpresas,
com o PMDB elegendo o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (RN).
Mas o repeteco se deu também no jogo de compadres entre o PSDB e PMDB, assim como ocorreu no Senado. Os tucanos garantiram para seu deputado Marcio Bittar (PSDB-AC) o cargo de 1o. secretário da Câmara, apelidado de "prefeito" da Casa, porque é a secretaria que controla as licitações e contratos milionários, manejando um orçamento de R$ 4 bilhões anuais, igual ao de uma metrópole como Salvador, que gasta o mesmo tanto para atender 2 milhões e 700 mil habitantes.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE), em acordo de bastidores, lançaram a "anti-candidatura" do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) para marcar posição. Apesar dos dois não terem de engajado de corpo e alma para eleger Delgado, ele não seria candidato sem a benção do maior cacique do PSB e recebeu declarações de apoio de Campos. Aécio não se engajou explícitamente, mas também não o desincentivou. O PSB mineiro é ligado aos tucanos e Delgado fez campanha para deputado em 2010 em dobradinha com Aécio para o Senado. Além disso, o governador Anastasia (PSDB-MG) declarou apoio a Delgado.
Mas o apoio de Aécio/Anastásia foi para perder, igual ao apoio dado Taques no Senado. Garantindo a vitória tranquila de Henrique Alves, o PSDB de Aécio garantiu o controle do cofre do Senado.
No artigo primeiro da Constituição Federal está escrito que todo o poder emana do povo. Pelo jeito o PSDB não acredita muito nisso. Há quem escolha fazer a política do poder emanando do dinheiro.
Leia também:
- Jogo de compadres: Aécio deu vitória a Renan e PSDB ficou com o cofre do Senado
Mas o repeteco se deu também no jogo de compadres entre o PSDB e PMDB, assim como ocorreu no Senado. Os tucanos garantiram para seu deputado Marcio Bittar (PSDB-AC) o cargo de 1o. secretário da Câmara, apelidado de "prefeito" da Casa, porque é a secretaria que controla as licitações e contratos milionários, manejando um orçamento de R$ 4 bilhões anuais, igual ao de uma metrópole como Salvador, que gasta o mesmo tanto para atender 2 milhões e 700 mil habitantes.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE), em acordo de bastidores, lançaram a "anti-candidatura" do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) para marcar posição. Apesar dos dois não terem de engajado de corpo e alma para eleger Delgado, ele não seria candidato sem a benção do maior cacique do PSB e recebeu declarações de apoio de Campos. Aécio não se engajou explícitamente, mas também não o desincentivou. O PSB mineiro é ligado aos tucanos e Delgado fez campanha para deputado em 2010 em dobradinha com Aécio para o Senado. Além disso, o governador Anastasia (PSDB-MG) declarou apoio a Delgado.
Mas o apoio de Aécio/Anastásia foi para perder, igual ao apoio dado Taques no Senado. Garantindo a vitória tranquila de Henrique Alves, o PSDB de Aécio garantiu o controle do cofre do Senado.
No artigo primeiro da Constituição Federal está escrito que todo o poder emana do povo. Pelo jeito o PSDB não acredita muito nisso. Há quem escolha fazer a política do poder emanando do dinheiro.
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