Captura da tela modificada com a imagem do maior interessado por trás dos ataques. |
O texto é irrelevante em seu conteúdo e nem justificaria perder tempo em comentá-lo, pois não passa de "trolagem" infantilizada, ou seja, agressões pessoais à presidenta, do tipo "feia, boba e malvada", para desestabilizar o bom debate político.
O que o torna interessante são as digitais do modus operandi inconfundível de José Serra fazer política: usar terceiros na imprensa demotucana para tentar desconstruir a imagem de adversários.
Villa é serrista até o último fio de cabelo. Há um ano atrás escreveu um artigo criticando, pasmem, FHC! O motivo? Acusava FHC de usar o "dedazo" para indicar Aécio Neves (PSDB-MG) como o candidato tucano a presidência em 2014. Villa agiu ali como um autêntico porta-voz de Serra, e na "trolagem" de agora parece repetir a dose.
Serra quer impor-se como "o mais preparado" candidato anti-Dilma e anti-Lula. Acha que larga na frente de Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE), pelo efeito "recall" das últimas eleições. E acha que o desempenho de Aécio deixa a desejar. A "trolagem" de Villa pode ser lida como Serra preparando o terreno, o lançamento "triunfal" de sua candidatura.
Alguém já disse: "Os sábios aprendem com os erros dos outros. Os inteligentes com seus próprios erros". Pois Serra não se encaixa em nenhum dos dois casos, repetindo velhas fórmulas das derrotas que sofreu.
Villa e o Estadão não conseguiram eleger Serra nem para prefeito de São Paulo, diante do "poste" Haddad lançado por Lula. A irrelevância dos dois é muito maior quando a disputa é nacional.
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