Foto do Minha Marina
por FrancoAtirador, em comentário aqui
Antigamente, na
época em que o acesso à escola e aos tratamentos médicos, no Brasil,
era limitado a uma elite sócio-econômica, as campanhas eleitorais –
todas demagógicas – sempre incluíam genericamente “Saúde” e “Educação”
como “as prioridades das prioridades” no rol de promessas dos
candidatos, pois “Doença” e “Ignorância” sempre renderam votos.
Com o passar do
tempo, fundamentalmente a partir da Constituição Federal de 1988, a
universalização da prestação desses serviços públicos absolutamente
essenciais à toda população – ainda que o atendimento estatal e privado,
nesses setores, seja vergonhosamente insuficiente até os dias atuais –
somada ao advento da concentração populacional urbana nas grandes
cidades, causada pela concentração de terras e o êxodo rural, que trouxe
indubitavelmente conseqüências drásticas ao cotidiano dos
cidadãos, outras demandas como “Segurança” e “Transporte vieram
concorrer com aquelas já desgastadas propostas dos candidatos demagogos
que costumeiramente prometem, elegem-se e não cumprem as promessas de
véspera de eleição.
Porém estes são assuntos que restringem-se às administrações dos estados e municípios.
É claro que,
nesse ínterim, as soluções para os problemas econômicos nacionais, que
dizem respeito diretamente à vida dos trabalhadores, como “Desemprego” e
“Inflação”, também estiveram, estão e estarão na ‘Relação Geral da
Demagogia BraZileira’.
Mas, agora, o
País encontra-se numa situação de praticamente pleno emprego, de
inflação relativamente baixa e com reajustes reais do Salário-Mínimo; o
poder aquisitivo e a capacidade de consumo das famílias mantêm-se em
níveis razoáveis; a miséria e o analfabetismo diminuem, os níveis de
escolaridade aumentam; a mortalidade infantil se reduz e a expectativa
de vida cresce.
E, apesar dos
reflexos das políticas neoliberais assombrarem o País, até hoje, as
perspectivas de desenvolvimento do Brasil, no médio e no longo prazo,
são animadoras.
Assim é que,
diante da superação nacional de algumas fases agudas de males crônicos –
porque não totalmente resolvidos, mas sensivelmente atenuados – surgem
os temas “Ambientalismo” e “Sustentabilidade”, na crista da onda das
novas gerações, a “New Wave” da juventude planetária que surfa, não
navega, nas redes sociais da internet.
Seria impossível criar termos mais genéricos, pois se referem a Tudo e significam Nada.
Na verdade, não
passam de símbolos de uma “Nova Política Demagógica”, em contraponto à
“Velha Política” onde se colaram as etiquetas “Corrupção” e
“Impunidade”.
Convenhamos que
realmente está todo mundo de saco cheio de conchavos partidários
demagógicos, sem COERÊNCIA IDEOLÓGICA alguma, à esquerda, à direta, ao
centro, ao sul e ao norte.
Talvez por
isso, até o prestigiado jornalista Mino Carta, mais que reivindicando,
está implorando por uma alternativa partidária menos incoerente.
É nessa marola
que o PAA (Partido do Ativismo Autoral ou Partido Apolítico Apartidário)
vai surfar em 2014, embora, na prática, esteja tentando amalgamar uma
massa amorfa, uma frente constituída de uma miscelânea de componentes
que, pela generalidade da temática, vão desde a extrema-esquerda até a
extrema-direita, muitos de boa-fé, alguns sem-fé e outros tantos de
má-fé, quase todos antipetistas.
Vem daí,
inclusive, o verdadeiro pavor que está causando à concorrente direita
conservadora, financista e impatriótica, agrupada em torno de
PSDemB/PPS, diante da possibilidade concreta de ficar de fora do segundo
turno da próxima eleição para Presidente da República.
Por enquanto, ninguém da concorrência está se dando conta de que só a Margarina Salva os silva da extinção.
*Via http://www.viomundo.com.br
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