Quanto
uma pessoa pode contemplar a pequenez? Fernando Henrique Cardoso (FHC) em seu
artigo publicado em três de fevereiro em O Globo relata uma conversa entre ele,
Serra e Roberto Schwarz, da USP. Entre os temas, o comparativo entre seus
governos e os de Lula, sobre o PT e a esquerda, na teoria e na prática.
Uma
conversa a três em restaurante em São Paulo. Provavelmente um lugar fino,
desses que um copinho de arroz custa pelo menos R$ 50,00.
FHC
diz que deu um “xeque-mate” na conversa ao falar do “mensalão”. E o Serra teve
o disparate de falar em desindustrialização e de aparelhamento do Estado com o
nosso índice de desemprego em 4,6%.
Marcos
Valério entrou para a vida política – financiando campanhas eleitorais em caixa
2 – com o PSDB em Minas Gerais. O que somente comprova a necessidade de uma
reforma política. Se FHC tivesse ao menos consideração por seu passado
acadêmico – mesmo com acusações de plágio – pautaria esse tipo de debate e não
repeteco do pseudomoralismo da mídia.
O
governo FHC, tendo Serra como timoneiro, privatizou tudo que deu para
privatizar. E denúncias não faltam de enriquecimento ilícito seu e de membros de
sua família.
Mas
independente dos devaneios e do oportunismo à parte no discurso oposicionista,
é o fato de FHC não fala para ninguém além de sua própria turma, e não fosse a “grande
imprensa” a lhe dar suspiros de notoriedade, nem mesmo os tucanos se lembrariam
mais dele.
Enquanto
conversas em restaurantes de FHC viram artigos de destaque para levantar defunto
nos “jornalões”, Lula viaja o mundo para defender suas teses. É contemplado por
povos e governos de todo o globo.
FHC,
a cada dia, vira nota de rodapé da História.
Nem
mesmo em campanhas eleitorais os candidatos do PSDB querem ter sua imagem
associada a ele. Até o Serra em 2010 tentou se associar a Lula.
A
última palestra de Lula foi nos Estados Unidos. Lá falou para sindicalistas. Defendeu
que se candidatem a cargos eletivos, que participassem da vida política. Indiretamente
ao contar sua história, defendeu que criassem um partido. E ainda mandou recado
para o Obama. “O presidente Obama têm de ouvir vocês”.
Nunca
antes na História estadunidense um peão de fábrica disse o que o presidente
tinha o que fazer. Ainda mais um peão de um país da América latina. Mesmo esse
peão sendo ex-presidente desse país.
Aliás,
jamais um presidente de um país latino-americano ousou dizer nada que não fosse
“sim, senhor” aos presidentes dos EUA.
Isso
não vira destaque nos “jornalões”. Conversas em restaurantes, sim. Ainda tem
gente que se queixa quando afirma que a “grande imprensa” não mostra a
realidade do Brasil.
Antes
dos EUA, Lula foi a Cuba e países caribenhos. Antes disso esteve na França. À medida
que ele roda o planeta debatendo soluções para os problemas globais, FHC regozija-se
na mentira criada pela mídia usando sua imagem.
Ele
acredita na balela criada para lhe fazer parecer algo que não é.
Xeque-mate
quem deu foi a vida em FHC. De ex-presidente a espectro de um passado que não
pode voltar. Que o povo não quer que volte.
Um comentário:
FHC e seus asseclas morreram há muito para quem ama o Brasil como Pátria!
A mídia a soldo não se cansa de o fazer lembrar para nos amedrontar, mas esquece do velho ditado: Gato escaldado tem medo de água fria! Nós não queremos o FHC e sua turma de vendilhões, nem em lembranças dum passado triste!
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