Âncora do “Entre Caspas” tem mais opinião que o entrevistado. Viva o Brasil!
O Conversa Afiada recebeu o seguinte email:
Caro PHA,
A participação de Breno Altman no “Entre Caspas” de ontem rendeu um dos melhores programas já feitos.
um abraço,
Adilson
Blogueira cubana deixa “Entre Aspas” de cabeça pra baixo
Quem assistiu ao programa Entre Aspas, dessa quarta-feira, na Globo News, pôde perceber o desmonte de Monica Waldvogel.
A noite de ontem foi mais um daqueles dias em que “convidaram o cara errado”. Breno Altman, do site Opera Mundi, extremamente articulado, tentou dar seu ponto de vista sobre o caso Yoni, mas era interpelado menos pelo outro convidado e muito mais pela apresentadora, que chegou a engasgar, quando ele, num ato de coragem, ousou questioná-la.
Disse ela, achando que passaria desapercebida: “Esses jovens da UJS, agiram, a gente sabe, sob orientação..”
Breno inclinou o corpo a frente da cadeira, a interrompeu na hora e mandou na lata: “De quem, Monica? Quem é que estaria por trás disso?”
Monica refugou, engoliu a seco e desconversou…a partir dali ficou travada, tensa. Não está acostumada a ser questionada sobre esse tipo de suspeitas vagas, prática comum no jornalismo da empresa em que trabalha.
É por isso que eu falo, de uma maneira geral, os jornalistas da Globo não resistiriam a dois minutos numa conversa séria. Estão acostumados com a “sombrinha e água fresca” de jogar coisas no ventilador à vontade e contar com o apoio quase canino de seus …, Romanos, DaMattas, Villas e outros colegas de afinidade intelectual.
Caro PHA,
A participação de Breno Altman no “Entre Caspas” de ontem rendeu um dos melhores programas já feitos.
um abraço,
Adilson
Blogueira cubana deixa “Entre Aspas” de cabeça pra baixo
Quem assistiu ao programa Entre Aspas, dessa quarta-feira, na Globo News, pôde perceber o desmonte de Monica Waldvogel.
A noite de ontem foi mais um daqueles dias em que “convidaram o cara errado”. Breno Altman, do site Opera Mundi, extremamente articulado, tentou dar seu ponto de vista sobre o caso Yoni, mas era interpelado menos pelo outro convidado e muito mais pela apresentadora, que chegou a engasgar, quando ele, num ato de coragem, ousou questioná-la.
Disse ela, achando que passaria desapercebida: “Esses jovens da UJS, agiram, a gente sabe, sob orientação..”
Breno inclinou o corpo a frente da cadeira, a interrompeu na hora e mandou na lata: “De quem, Monica? Quem é que estaria por trás disso?”
Monica refugou, engoliu a seco e desconversou…a partir dali ficou travada, tensa. Não está acostumada a ser questionada sobre esse tipo de suspeitas vagas, prática comum no jornalismo da empresa em que trabalha.
É por isso que eu falo, de uma maneira geral, os jornalistas da Globo não resistiriam a dois minutos numa conversa séria. Estão acostumados com a “sombrinha e água fresca” de jogar coisas no ventilador à vontade e contar com o apoio quase canino de seus …, Romanos, DaMattas, Villas e outros colegas de afinidade intelectual.
Ansiosa blogueira resolveu assistir ao “Entre Caspas”, acima referido.
E se emocionou com a devoção da “âncora” do programa à causa anti-castrista.
(Será que seu chefe, o Gilberto Freire com “i” (*) compartilha da ladainha de Miami ?)
Só na Globo um apresentador toma partido e se senta na cadeira dos entrevistados, com mais opinião do que eles !
Viva o Brasil !
Observou também que um simples confronto de ideias leva o “âncora” a perder os limites.
O Breno enfrentou a “âncora” e isso é impensável na Globo.
O que não está no script desmonta toda a fachada de imparcialidade e isenção dos “âncoras” globais.
Eles rasgam a fantasia.
Os mervais pigais (**), com ou sem caspas, viram pigmeus na batalha de ideias, ainda mais com um Breno pela frente.
Quem paga a passagem da blogueira cubana ?, perguntou o Leandro.
Eles gostam da câmara de eco do sótão da Casa Grande.
Quando os “jornalistas” pigais desacatam o Genoino na hora de votar, aí os “entre caspas” considera “democrático”.
Na hora em que o jovem da UJS oferece lápis e papel para a cubana assinar documento contra o embargo a Cuba aí, não !
Aí é “terrorismo” !
A ansiosa blogueira desconfia que a “entre caspas” seja a favor do embargo contra Cuba…
E o Gilberto Freire ?
E o Ataulfo Merval (***)?
Paulo Henrique Amorim
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
Do Blog CONVERSA AFIADA.
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