Também lembra que aquela história do mensalão (entendido como pagamento mensal a parlamentares) nunca foi provada, para desconforto e vergonha de jornalistas, supostos formadores de opinião e donos de veículos de comunicação.
Foi essa mídia meio fascistóide, atucanada, sintonizada com um udenismo tardio, que Dilma Rousseff teve que enfrentar na campanha eleitoral. Eles chegaram a evocar o passado “guerrilheiro” e “terrorista” de Dilma, durante a ditadura militar.
Mino Carta lembra ainda que, como de hábito, apelaram para a má-fé para explorar a ignorância de um povo de baixa escolaridade, que desconhece sua própria História.
Nos porões da ditadura, Dilma foi encarcerada e brutalmente torturada, mas, para a mídia, terrorista não foi a ditadura militar, “terrorista” era a Dilma.
“Mas a hipocrisia da mídia não tem limites, com a contribuição da ferocidade que imperou na internet ao sabor da campanha de ódio nunca tão capilar e agressiva. E na moldura cabe à perfeição a questão do aborto, praticado à vontade pelas privilegiadas e, ao que se diz, pela própria esposa de José Serra, e negado às desvalidas”. Mino Carta é brilhante.
Imaginem que até o papa alemão Dilma teve que enfrentar, o cara esqueceu que o Vaticano fica na Itália, onde, aliás, o aborto foi descriminalizado há 40 anos.
É isso. Sai de alma lavada dessa eleição.
LEIA REVISTA CARTA CAPITAL QUE ESTÁ NAS BANCAS
# posted by Oldack Miranda @ 10:06 AM 0 comments
Do Blog Bahia de Fato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário