terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Políticos são todos iguais?

A sensível diferença entre Lula e Andrea Matarazzo político do PSDB

José Serra trata o povo assim: Cumprimenta de longe,depois, lava as mãos com álcool
Para quem acha que Partidos e politicos são todos iguais. 

Foxconn anuncia mais cinco fábricas no Brasil


Companhia taiwanesa, que investiu cerca de R$ 300 milhões no País em 2011, quer agora um local para produzir gabinetes para notebooks e PCs, componentes eletrônicos, baterias e outros produtos; notícia foi dada hoje pelo secretário de Planejamento de São Paulo, Julio Semeghini
Brasil 247
O bilionário taiwanês Terry Gou já falou mal do Brasil no ano passado, ao criticar os "salários muito altos" do País e o fato de as pessoas pararem de trabalhar quando ouvem a palavra "futebol" por aqui. No entanto, o presidente da Foxconn parece bastante incentivado a investir no País. A notícia desta terça-feira é de que a empresa, responsável pela produção de iPads e iPhones, da Apple, quer construir mais cinco fábricas em território nacional. A empresa já possui três fábricas em Jundiaí, no interior de São Paulo, e já havia anunciado a construção de uma quarta para a produção de telas de cristal líquido.
Leia abaixo matéria publicada pela Folha de S.Paulo:
Camila Fusco - A taiwanesa Foxconn, que fabrica os iPads da Apple, deverá montar mais cinco fábricas no Brasil, além da já anunciada planta para a produção de telas de cristal líquido.
A informação foi dada hoje pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.
Segundo Semeghini, estarão envolvidas fábricas de gabinetes para notebooks e PCs, componentes eletrônicos, conectores, baterias, e de elementos de mecânica de precisão.
A negociação agora é pela localização dessas fábricas. São Paulo quer o investimento, assim como possivelmente os Estados vizinhos.
"Estamos aguardando os executivos voltarem das comemorações do Ano Novo chinês para retormarmos as negociações", disse Semeghini.”
Foto: Bobby Yip / Reuters
Matéria Completa, ::Aqui::

O Haiti que Dilma visita (contado por Eduardo Galeano)


31/01/2012

O Haiti que Dilma visita (contado por Eduardo Galeano)

“Os escravos negros do Haiti propinaram uma tremenda surra ao Exército de Napoleao Bonaparte; e em 1808 a bandeira dos livres se alçou sobre as ruínas.

Mas o Haiti foi, desde ali, um país arrasado. Nos altares das plantações francesas de açúcar se tinham imolado terras e braços, e as calamidades da guerra tinham exterminado um terço da população.

O nascimento da independência e a morte da escravidão, façanhas negras, foram humilhações imperdoáveis para os brancos donos do mundo.

Dezoito generais de Napoleão tinham sido enterrados na ilha rebelde. A nova nação, parida em sangue, nasceu condenada ao bloqueio e à solidão: ninguém comprava dela, ninguém lhe vendia, ninguém a reconhecia. Por ter sido infiel ao amo colonial, o Haiti foi obrigado a pagar à França uma gigantesca indenização. Essa expiação do pecado da dignidade, que esteve pagando durante um século e meio, foi o preço que a França lhe impôs para seu reconhecimento diplomático.

Ninguém mais o reconheceu. Nem a Grande Colombia de Simon Bolívar, mesmo se ele lhe deveu tudo. Navios, armas e soldados o Haiti tinha lhe dado, com a única condição que libertasse aos escravos, uma ideia que não tinha ocorrido ao Libertador. Depois, quando Bolívar triunfou na sua guerra de independência, negou-se a convidar o Haiti ao congresso das novas nações americanas.

O Haiti continuou sendo o leproso das Américas.

Thomas Jefferson tinha advertido, desde o começo, que tinha que confinar a peste nessa ilha, porque dali provinha o mal exemplo.

A peste, o mau exemplo: desobediência, caos, violência. Na Carolina do Sul, a lei permitia prender qualquer marinheiro negro, enquanto o seu navio estivesse no porto, pelo risco de que pudesse contagiar a febre antiescravista que ameaçava a todas as Américas. No Brasil essa febre se chamava haitianismo.
Postado por Emir Sader às 14:03

NOVO MODELITO DE ALCKMIN ARRASA NA PSDB FASHION WEEK


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O übermodel tucano exibe o novo look com a grife que lhe cai bem.

Mas é Cuba a fonte dos problemas do mundo?

Reproduzo aí em cima o vídeo da entrevista da Presidenta Dilma Rousssef, que escapa, com firmeza, da estreiteza mental da nossa imprensa, que repete – a maioria sem saber – o discurso da guerra-fria, transformando as restrições do regime cubano como “justificativa” para toda a perseguição e bloqueio do maior – e mais armado – país do mundo a uma pequena ilha, há quase 50 anos.
É curioso que os “regimes amigos” dos EUA jamais sofram qualquer tipo de discriminação por esta questão e, com eles, seja legítimo termos relações de cooperação econômica.
Como é dever de qualquer governante que deseje a soberania de seu país, ela recusa discutir os problemas internos de outra nação.
Dilma, sem ser grosseira, ridiculariza a “idelologização” da mídia sobre a diplomacia brasileira, reaforma nossos desejo de colaborar – e não de colonizar – com as nações latinoamericanas e africanas e, na última provocação, sobre se iria ver Fidel Castro, não titubeira:
- Sim, com muito orgulho, eu vou.

Do Blog TIJOLAÇO.COM

Vídeo revelador da Juíza: “PM foi admirável”



Juíza Loureiro: PM evitou um banho de sangue


O amigo navegante Claudinei envia video com entrevista da Juiza Marcia Loureiro, aquela que, em última instância, decidiu que Naji Nahas tinha direito à reintegração:

claudinei watanabe

Enviado em 28/01/2012 às 13:00

Bem para mim essa entrevista, é bem reveladora, há quatro meses a o governo Alckmin vem organizando essa operação, quando a juíza diz na terça feira houve uma tentativa de entrar em pinheirinho era na verdade um teste uma prévia da operação de domingo, essa mulher é um …, Paulo Henrique, veja a “nossa” juíza elogiando a ação da policia.


http://esquerdopata.blogspot.com/2012/01/juiza-marcia-loureiro-envergonha-raca.html



Navalha A Juíza repete a acusação de que lideranças políticas no Pinheirinho criaram as condições para haver um banho de sangue.
Que o trabalho “admirável” da PM do Alckmin evitou.
A racionalidade da emérita Juíza se sustenta na ausência de uma solução de conciliatória: o Governo Federal chegou com um protocolo de intenções que não dizia nada – conclui ela.
“Ao Juiz cabe decidir” – sentencia.
Bravo !
Naji Nahas não argumentaria melhor !
Em Pinheirinho se rescreveu uma História do Brasil: os perdedores perdem sempre; os vencedores vencem sempre.
Paulo Henrique Amorim

 

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Dilma em Cuba espinafra Alckmin. Ela não muda de lado



Amigo navegante, assista com atenção à importante entrevista que a Presidenta deu em Cuba.

Observe que ela fala em respeitar os Direitos Humanos em Guantánamo.

E enfatiza: “e no Brasil !”

No Brasil !

Onde ?

Onde que os Direitos Humanos são menos respeitados no Brasil ?

Na Cracolândia ou em Pinheirinho ?

http://www.youtube.com/watch?v=3BrrniKRA00&feature=player_embedded


É claro que os fiéis seguidores do Ali Kamel jamais interpretarão “o Brasil ” como São Paulo”.

Eles dirão que os Direitos Humanos só não são respeitados em Cuba, não é isso, amigo anvegante ?

A Presidenta Dilma não muda de lado.

Não é o Padim Pade Cerra, que abandonou a presidência da UNE, e foi aparecer numa universidade americana – onde não conseguiu diploma de nada.

E depois descambou para a extrema-direita, ao cair no colo do Bispo de Guarulhos.

Ela, não.

Da VAR-Palmares à Presidência, ela está do mesmo lado.

E se irritou quando um repórter do PiG (*) perguntou qual o significado da visita a Cuba.

Ela se disse “estarrecida” com a pergunta.

E deu um “toma lá” para o “dá cá”:

No ano passado, ela foi à União Eurpéia, ao G20, esteve com o Obama, foi à Argentina, à África do Sul e, à reunião da Celac, no México – http://www.itamaraty.gov.br/temas/america-do-sul-e-integracao-regional/celac -, com os países das Américas e do Caribe – com todos os chefes de Estado ou seus representantes e ninguém perguntou a ela “qual o significado da visita”.

O “significado” da visita foi um investimento do Brasil de US$ 640 milhões na construção do porto de Mariel.

Diante do inaceitável – disse ela – bloqueio econômico dos Estados Unidos – crítica que os seguidores de Ali Kamel omitirão -  ela fez um empréstimo rotativo para oferecer US$ 400 milhões em alimentos a Cuba; e outro para fornecer máquinas agrícolas.

Significa fazer um acordo estratégio em áreas em que Cuba é muito forte: biotecnologia e ciências médicas.

O Brasil conversa com todo mundo.

Sem preconceitos, disse ela.

E Direitos Humanos não é arma política.

“Quem joga pedra (EUA – PHA) tem telhado de vidro (Guantánamo – PHA)”.

Aí o repórter perguntou se ela ia ver Fidel Castro.

Sim, ela respondeu.

“Com muito orgulho”.

Paulo Henrique Amorim




(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Lição de história: A Cuba que Dilma visita

Aqueles que se preocupam com o sistema politico interno de Cuba, tem que olhar não para Havana, mas para Washington. Ninguém pode pedir a Cuba relaxar seus mecanismos de segurança interna, sendo vítima do bloqueio e das agressões da mais violenta potência imperial da história da humanidade.

- por Emir Sader, em seu blog

Assim que Fidel e seus companheiros tomaram o poder e o governo dos EUA acentuou suas articulações para tratar de derrubar o novo poder, a grande burguesia cubana e uma parte da classe média alta foram se refugiar em Miami. Bastava esperar que mais um governo rebelde capitulasse diante das pressões norte-americanas ou fosse irremediavelmente derrubado. Afinal, nenhum governo latinoamericano rebelde tinha conseguido sobreviver. Poucos anos antes Getulio Vargas tinha se suicidado e Peron tinha abandonado o governo. Os dois governos da Guatemala que tinham ousado colocar em prática uma reforma agrária contra a United Fruis – hoje reciclada no nome para Chiquita -, sofreram um violento golpe militar.

Como um governo cubano rebelde, em plena guerra fria, a 110 quilômetros do império, conseguiria sobreviver? Cuba era o modelo do “pátio traseiro” dos EUA. Era ali que a burguesia cubana passava suas férias como se estivesse numa colônia sua. Era ali que os filmes de Hollywood encontravam os cenários para os seus melosos filmes sentimentais. Era ali que um aristocrata cubano tinha importado Esther Williams para inaugurar sua casa no centro de Havana, mergulhando numa piscina cheia de champanhe.

Era em Cuba que os milionários norteamericanos desembarcavam com seus iates diretamente aos hotéis com cassinos ou às suas casas, sem sequer passar pelas alfândegas. Era ali que os marinheiros norteamericanos se embebedavam e ofendiam os cubanos de todas as formas possíveis. Era para Cuba que a Pan American inaugurou seus vôos internacionais. Era ali que as construtoras de carros norte-americanas testavam seus novos modelos, um ano antes de produzi-los nos EUA. Foi em Cuba que a máfia internacional fez seu congresso mundial no fim da segunda guerra, para repartir os seus mercados internacionais, evento para o qual contrataram o jovem cantor Frank Sinatra para animar suas festas. Em suma, Cuba era um protetorado norteamericano.

Os que abandonaram o país deixaram suas casas intactas, fecharam as portas, pegaram o dinheiro que ainda tinham guardado e foram esperar em Miami que o novo governo fosse derrubado e pudessem retomar normalmente sua vida num país de que se consideravam donos, associados aos gringos.

Há um bairro em Miami que se chama Little Havana, onde os nostálgicos ficam olhando para o sul, cada vez menos esperançosos de que possam retornar a uma ilha que já não podem reconhecer, pelas transformações radicais que sofreu. Participaram das tentativas de derrubada do regime, a mais conhecida delas a invasão na Baía dos Porcos, que durou 72 horas, mesmo se pilotada e protagonizada pelos EUA – presidido por John Kennedy naquele momento. Os EUA tiveram que mandar alimentos para crianças para conseguir recuperar os presos da invasão, numa troca humanitária.

Cuba mudou seu destino com a revolução, conseguiu ter os melhores índices sociais do continente, mesmo como país pequeno, pobre, ao lado dos EUA, que mantem o mais longo bloqueio da história – há mais de 50 anos -, tentando esmagar a Ilha.

Durante um tempo Cuba pode apoiar-se na integração ao planejamento conjunto dos países socialistas, dirigida pela URSS, que lhe propiciava petróleo e armamento, além de mercados para seus produtos de exportação. O fim da URSS e do campo socialista aparecia, para alguns, como o fim de Cuba. Depois da queda sucessiva dos países do leste europeu, a imprensa ocidental se deslocou para Cuba, instalou-se em Havana Livre, ficaram tomando mojitos e daiquiris, esperando para testemunhar a ansiada queda do regime cubano. (Entre eles estava Pedro Bial e a equipe da Globo.)

Passaram-se 23 anos e o regime cubano está de pé. Desde 1959, 10 presidentes já passaram pela Casa Branca e tiveram que conviver com a Revolução Cubana – de que todos eles previram o fim.

Cuba teve que se reciclar para sobreviver sem poder participar do planejamento coletivo dos países socialistas. Cuba teve que fazer um imenso esforço, sem cortar os direitos sociais do seu povo, sem fechar camas de hospitais, nem salas de aulas, ao invés da URSS de Gorbachev, que introduziu pacotes de ajuste e terminou acelerando o fim do regime soviético.

É essa Cuba que a Dilma vai encontrar. Em pleno processo de reciclagem de uma economia que necessita adaptar suas necessidades às condições do mundo contemporâneo. Em que Cuba intensificou seu comércio com a Venezuela, a Bolívia, o Equador – através da Alba -, assim como com a China, o Brasil, entre outros. Mas que necessita dar um novo salto econômico, para o que necessita de mais investimentos.

Necessita também aumentar sua produtividade, para o que requer incentivar o trabalho, de acordo com as formulações de Marx na Critica do Programa de Gotha, de que o principio do socialismo é o de que “a cada um conforme o seu trabalho”, afim de gerar as condições do comunismo, em que a fartura permitira atender “a cada um conforme suas necessidades”.

Cuba busca seus novos caminhos, sem renunciar a seu profundo compromisso com os direitos sociais para toda a população, a soberania nacional e a solidariedade internacional. Cuba segue desenvolvendo suas políticas solidárias, que permitiram o fim do analfabetismo na Venezuela e na Bolívia e o avanço decisivo nessa direção em países como o Equador e a Nicarágua.

Cuba mantem sempre, há mais de dez anos, a Escola Latinoamericana de Medicina, que já formou na melhor medicina social do mundo, de forma gratuita, a milhares de jovens originários de comunidades carentes todo o continente – incluídos os EUA. Cuba promove a Operação Milagre, que ja’ permitiu que mais de 3 mil latino-americanos pudessem recuperar plenamente sua visão.

Cuba é um sociedade humanista, que privilegia o atendimento das necessidades dos seus cidadãos e dos de todos os outros países necessitados do mundo. Que busca combinar os mecanismos de planejamento centralizado com incentivos a iniciativas individuais e a atração de investimentos, na busca de um novo modelo de crescimento, que preserve os direitos adquiridos pela Revolução e permite um novo ciclo de expansão econômica.

Aqueles que se preocupam com o sistema politico interno de Cuba, tem que olhar não para Havana, mas para Washington. Ninguém pode pedir a Cuba relaxar seus mecanismos de segurança interna, sendo vítima do bloqueio e das agressões da mais violenta potência imperial da história da humanidade. A pressão tem que se voltar e se concentrar sobre o governo dos EUA, para o fim do bloqueio, a retirada da base naval de Guantanamo do território cubano e a normalização da relação entre os dois países.

É essa Cuba que a Dilma vai se encontrar, intensificando e ampliando os laços de amizade e os intercâmbios econômicos com Cuba. Não por acaso o Brasil só restabeleceu relações com Cuba depois que a ditadura terminou, intensificando essas relações no governo Lula e dando continuidade a essa política com o governo Dilma.

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Do Blog TUDO EM CIMA.

Enchente de novo, nããããooooo!



KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK


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Do Blog TERRA BRASILIS.

Brasil abre linha de crédito para ajudar Cuba a comprar alimentos

Parabéns Dilma!O Brasil tem obrigação de ajudar os países necessitados, principalmente Cuba, vítima de  um bloqueio comercial desumano.


Linha de crédito será de US$ 350 milhões; os recursos, que farão parte do Programa de Financiamento à Exportação (ProEx), representam a maior parte dos US$ 523 milhões que a presidente Dilma Rousseff levou em sua primeira viagem à ilhaPor Agência Estado
O Brasil vai abrir uma linha de crédito de US$ 350 milhões para financiar a compra de alimentos por Cuba. Os recursos, através do Programa de Financiamento à Exportação (ProEx), representam a maior parte dos US$ 523 milhões que a presidente Dilma Rousseff trouxe nessa sua primeira viagem à ilha.
Esgotados pela falta de produção interna - importam 80% dos que consomem - os cubanos precisam hoje de recursos para comprar café, soja e, em alguns casos, até mesmo o açúcar dos quais já foram um dos maiores produtores mundiais. Os US$ 350 milhões representam quase quatro vezes o que Cuba consegue obter em um ano com exportações para o Brasil.
"Eu acredito que a grande contribuição que podemos dar aqui é ajudar a desenvolver todo o processo econômico. O Brasil hoje participa de várias iniciativas que eu considero importante. A primeira é uma política de alimentos. É impossível se considerar que é correto o bloqueio de alimentos para um povo", afirmou a presidente, referindo-se ao bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos há 50 anos.
O governo brasileiro ainda abriu outra linha de crédito de US$ 200 milhões, através da Câmara de Comércio Exterior (Camex), para o programa Mais Alimentos, que permite a compra de equipamentos e insumos para a agricultura, como tratores, colheitadeiras. Para este ano já foram liberados US$ 70 milhões. Outros US$ 230 milhões, também pela Camex, são a última parcela do financiamento do Porto de Mariel.

 
No total, Cuba tem um crédito de US$ 1,37 bilhão com o Brasil. A maior parte disso se refere aos US$ 683 garantidos para o pagamento da empreiteira Odebrecht, que constrói o porto de Mariel.

 
"Achamos fundamental que aqui se crie condições de sustentabilidade para o desenvolvimento do povo cubano", disse a presidente. "Nós estamos fazendo aqui uma parceria através desses projetos que eu acredito que vai levar para Brasil e Cuba um processo de desenvolvimento. É essa a contribuição que podemos dar".AE
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Dilma Rousseff inició visita a Cuba Laura Bécquer Paseiro La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, inició en la tarde de este lunes una visita oficial a Cuba, en la cual se afianzarán los nexos bilaterales existentes en distintas esferas, especialmente en la económica y comercial. Rousseff fue recibida en el aeropuerto internacional José Martí por el ministro de Relaciones Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla. Cuba y Brasil establecieron relaciones a nivel consular en 1906 y diplomático en 1943. Fueron interrumpidas el 13 de mayo de 1964 y se restablecieron el 26 de junio de 1986. En la actualidad, nuestros vínculos con el quinto país más grande del mundo son excelentes. Vale destacar que durante el Gobierno de Luiz Inácio Lula da Silva, Brasil se convirtió en el segundo socio de Cuba en América Latina. Dilma Rousseff asumió la presidencia el 1ro. de enero del 2011, convirtiéndose en la primera mujer que ocupa ese cargo en la historia de Brasil.

C U B A
La Habana, 31 de Enero de 2012 
 
Dilma Rousseff inició visita a Cuba
Laura Bécquer Paseiro
La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, inició en la tarde de este lunes una visita oficial a Cuba, en la cual se afianzarán los nexos bilaterales existentes en distintas esferas, especialmente en la económica y comercial.
Rousseff fue recibida en el aeropuerto internacional José Martí por el ministro de Relaciones Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla.
Cuba y Brasil establecieron relaciones a nivel consular en 1906 y diplomático en 1943. Fueron interrumpidas el 13 de mayo de 1964 y se restablecieron el 26 de junio de 1986.
En la actualidad, nuestros vínculos con el quinto país más grande del mundo son excelentes. Vale destacar que durante el Gobierno de Luiz Inácio Lula da Silva, Brasil se convirtió en el segundo socio de Cuba en América Latina.
Dilma Rousseff asumió la presidencia el 1ro. de enero del 2011, convirtiéndose en la primera mujer que ocupa ese cargo en la historia de Brasil.

Do Portal Gramma.

Dilma chega a Cuba e é destaque de primeira página do Granma

Carta Maior

Jornal oficial do Partido Comunista de Cuba noticia presença de Dilma Rousseff na ilha para encontro com Raúl Castro e traz biografia dela. Presidenta chega a Havana sem dar declarações, para agenda nesta terça (31). Trajeto aeroporto-hotel é repleto de propaganda nacionalista e ideológica, característica do regime.

André Barrocal

Havana – A visita oficial da presidenta Dilma Rousseff a Cuba foi destaque na primeira página da edição desta segunda-feira (30) do jornal Granma, órgão oficial do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba. Referindo-se a ela como “presidenta”, no feminino, como Dilma quer ser chamada mas não costuma sê-lo pela imprensa brasileira, o Granma noticiou o encontro que a presidenta terá com o “General de Exército Raúl Castro Ruz”, líder do governo cubano.

Numa página interna, traz a biografia de Dilma, com registro para a participação dela no combate à ditadura militar, os três anos em que esteve presa - sem menção a torturas - e os cargos que ocupou na prefeitura de Porto Alegre, no governo gaúcho e na gestão Lula, até ser eleita a primeira mulher presidenta do Brasil.

Dilma chegou por volta das 17h desta segunda-feira (30) a Havana, cidade que está três horas atrás do fuso oficial brasileiro (hora de Brasília). Ela pousou no aeroporto internacional que leva o nome de um grandes heróis da independência cubana, José Martí, cujo memorial Dilma visitará nesta terça-feira (31), no primeiro compromisso oficial em Cuba.

Do aeroporto até o hotel em que está hospedada com ministros e assessores, a presidenta viu pelo caminho uma série de demonstrações do nacionalismo e da propaganda ideológica que caracterizam o regime castrista, que entra no ano 54.

Próximo à saída do aeroporto, um outdoor traz uma mensagem de Raúl Castro sobre a crise econômica global: “Ante a crise econômica capitalista, não temos outra opção que não nos unirmos para enfrentá-la”.

Mais à frente, um outro outdoor diz que “as ideias são essenciais nas lutas da humanidade”, como a anunciar o jorro de ideias que se verá no caminho até a região central de Havana. “Tudo pela revolução”, diz um cartaz, apontando “estudo, trabalho e fuzil” como instrumentos do seria o “tudo”. “Pela sua pátria, devem trabalhar todos os homens”, diz um cartaz a reproduzir uma frase de José Martí. “Mulheres unidas pela pátria”, afirma um outro outdoor.

O histórico inimigo norte-americano também é alvejado durante o trajeto pelo qual se veem casas coloridas e pequenas, geralmente de dois andares, estudantes voltando para a casa com mochilas às costas, trabalhadores a esperar por ônibus antigos, como em geral é a frota automobilística cubana.

“Liberdade não se pode bloquear. Aqui não há medo”, diz um velho cartaz, a pregar contra o “plano Bush”, presumivelmente uma referência aos ataques norte-americanos no Iraque e no Afeganistão.

“Cinco heróis prisioneiros do império voltarão”, lê-se na parede de um restaurante, aludindo aos cubanos presos e condenados nos EUA por ajudarem a impedir ataques terroristas contra Cuba, mas que para os norte-americanos estavam espionando e preparando atentados.

A história dos “cinco heróis” está contada em português num livro lançado em 2011 pelo escritor Fernando Morais, amigo da revolução cubana. O livro será publicado ainda este ano em Cuba, nos EUA e em alguns outros países para, de acordo com o escritor, contar às pessoas “essa indecência”.

O hotel de Dilma fica próximo à embaixada americana em Havana, e os cubanos também dedicam “homenagens” à repartição diplomática do “inimigo”. Em frente ao prédio, há dezenas de mastros nos quais tremulam bandeiras cubanas.

Na chegada ao hotel, Dilma cumprimentou os jornalistas brasileiros que a esperavam no saguão, mas não deu entrevistas. Estava acompanhada dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Alexandre Padilha (Saúde) e pelo assessor de assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.

A ida da presidenta a Cuba neste momento faz parte de um plano dela de se aproximar um pouco da esquerda, segundo Carta Maior apurou. Não por acaso, a viagem foi incluída praticamente na sequência da ida dela ao Fórum Social Mundial.

No Fórum, Dilma teve uma reunião como movimentos sociais sobre a Rio+20 que, na verdade, serviu para distensionar um pouco o clima dela com aquelas entidades, ainda hoje saudosas da era Lula, quando tinham mais acesso aos ouvidos presidenciais para externas seus pontos de vista.
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Charge Online do Bessinha

Presidenta Dilma defende parceria estratégica e duradoura entre Brasil e Cuba


Na primeira visita oficial a Cuba, presidenta DIlma Rousseff se reúne com o presidente Raúl Castro. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Na primeira visita oficial a Cuba, a presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (31) uma parceria “estratégica e duradoura” para acelerar o desenvolvimento cubano. Em entrevista coletiva após visita ao Memorial de José Martí, na Praça da Revolução, a presidenta citou os investimentos brasileiros no Porto de Mariel e o financiamento da produção por meio do programa Mais Alimentos.
“A grande ajuda que o Brasil vai dar a Cuba é contribuir para que esse processo, que é um processo que eu não considero que leve a grande coisa, leva mais à pobreza e a problemas sério para as populações que sofrem a questão do bloqueio, a questão do embargo, a questão do impedimento do comércio. Eu acredito que o grande compromisso, a grande contribuição que nós podemos dar aqui em Cuba é ajudar a desenvolver todo o processo econômico”, disse a presidenta.


Além da cooperação econômica, a presidenta Dilma falou ainda sobre direitos humanos, tema que, segundo ela, deve ser discutido dentro de uma “perspectiva multilateral”.
“Não é possível fazer da política de direitos humanos só uma arma de combate político-ideológico. O mundo precisa se convencer de que é algo que todos os países do mundo tem de se responsabilizar, inclusive o nosso. Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós, no Brasil, temos os nossos. Então, eu concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral. Acho que esse é um compromisso de todos os povos civilizados. Há, necessariamente, muitos aspectos a serem considerados. De fato, é algo que nós temos de melhorar no mundo, de uma maneira geral. Nós não podemos achar que direitos humanos é uma pedra que você joga só de um lado para o outro. Ela serve para nós também.”

Artigos relacionados

Do Blog do Planalto.

Dilma condena bloqueio econômico a Cuba

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkEE4klKwIJfMSBJ-uTcgBqWrToS6WOztalzv46MEmZPDV32kQqs0Wm4-ZXfjD4UAX9fzwoUTwvoCpekvXZBIA2q42q-5_NANcpitKMpadoHCdN7ZcY8jIwqCszF4cRCo6TC143Q8WripW/s1600/CCubba.jpg

Da Agência Brasil - 31/01/2012

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Ao visitar Cuba pela primeira vez como presidenta da República, Dilma Rousseff condenou o bloqueio econômico imposto ao país. Segundo a presidenta brasileira, a melhor forma de o Brasil ajudar o país caribenho é furar esse bloqueio e continuar investindo em parcerias que também são estratégicas para o Brasil.
"Eu acredito que a grande contribuição que nós podemos dar aqui, a Cuba, é ajudar a desenvolver todo o processo econômico", disse. "A melhor forma de o Brasil ajudar Cuba é contribuir para acabar com esse processo, que eu considero que não leva à grande coisa, leva mais à pobreza das populações que sofrem a questão do bloqueio, a questão do embargo, do impedimento do comércio".
Dilma citou as iniciativas brasileiras em Cuba que ela considera estratégicas, como a política de crédito para compra de alimentos. Por meio de um crédito rotativo, o Brasil financia para Cuba a compra de produtos alimentícios brasileiros. Essa linha oferece US$ 400 milhões em crédito.
Além disso, o programa federal Mais Alimentos financia a compra de máquinas e equipamentos para a produção de alimentos em Cuba. Nessa modalidade, o crédito oferecido ao país caribenho é de US$ 200 milhões, de acordo com informações da própria presidenta. "É impossível considerar correta a política de bloqueio de alimentos para um povo", enfatizou.
Dilma também citou a parceria para a ampliação e modernização do Porto de Mariel, estratégico para o comércio externo do país. "Trata-se de um sistema logístico de exportações de bens", disse. Dos cerca de US$ 900 milhões investidos no porto, o Brasil contribui com cerca de US$ 640 milhões. "Nós achamos que é fundamental que se crie aqui condições de estabilidade para o desenvolvimento do povo cubano", disse a presidenta.
Edição: Lana Cristina
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- Santa Blogueira, Batman!



Do DoLaDoDeLa - 31/01/2012

por Lucio de Castro

Não sei se ainda é a ressaca da volta das férias, relatada aqui no último texto. Não sei nem ao certo se as coisas sempre foram e são assim ou se esse sentimento de que tudo em volta anda carregado é desses dias ou desde sempre. O fato é que os últimos dias tiveram cor de chumbo.

Não o chumbo dos anos de sufoco, mas um chumbo misturado com cinismo, com a “força da grana que mata e destrói coisas belas”, e uma sensação de que as coisas estão passando como rolo compressor por todo mundo, e a tal força da grana, o poderio econômico, a concentração de poder nos meios de comunicação e os tempos do pensamento único no mundo chegaram definitivamente para paralisar todo mundo. Com a agravante de que, em tempos de redes sociais, todo mundo se acha fazendo sua parte tuitando. É a rebeldia emoldurada em 140 caracteres.

Dias de envergonhar a espécie humana, com a barbárie do Pinheirinho, a omissão de sempre dos governantes nos prédios que desabam (como já tinha sido no bonde, nos temporais, em tantas coisas…), com o chocante relato na reportagem de Eliane Brum (sempre ela…!), “A Amazônia, segundo um morto e um fugitivo”, disponível na internet. Para completar, na semana que entra, temos a monótona, repleta de chavões e inverdades, parcial, acrítica, e muitas vezes beirando o desonesto, cobertura da visita da presidenta Dilma a Cuba. Desde já, nossa imprensa elegeu a personagem da viagem, não importando o que irá acontecer: Yoani Sánchez, a blogueira cubana. Eleita estrela pop pela imprensa mundial já há algum tempo.

Yoani Sánchez todos conhecem. Ou acham que sim. A tal blogueira que virou símbolo mundial na luta “pelos direitos humanos em Cuba”, “contra a falta de liberdade de expressão em Cuba”, etc… Não iria aqui (prestem atenção nesse trecho antes de enviar afirmações deturpadas sobre minhas opiniões… ) ignorar problemas, alguns graves, ocorridos ao longo do processo revolucionário em Cuba, desde 1959. Apenas é preciso tentar ver o outro lado sem a dose de cinismo com que geralmente a nossa imprensa o faz, assim como a maioria esmagadora da imprensa do ocidente. Sem ignorar os bloqueios, as sabotagens, as criminosas tentativas de homicídio partidas de Washington e outras variáveis. Estive na ilha por diversas e diferentes razões, e por isso gosto mais ainda dos versos de Pablo Milanez, equilibrado em reconhecer as contradições da revolução e seus méritos em “Acto de Fe”.

É preciso se despir de preconceitos, conceitos prontos e chavões para ao menos manter o senso crítico quando se vê, repetidas e monótonas vezes, a afirmação dos “desrespeitos e violação aos direitos humanos em Cuba”. Ou se fala com absoluto conhecimento de causa, se é capaz de afirmar com conhecimento e critério jornalístico, provando, ou nos resta como referência o órgão mundial que trata sobre o assunto. E segundo a Anistia Internacional, que de forma alguma pode ser apontada como conivente com Cuba, (muito pelo contrário), em parecer de abril de 2011, “no continente americano, é o país que menos viola os direitos humanos ou que melhor os respeita é Cuba. O parecer está no sítio da Anistia Internacional, em três idiomas. De qualquer forma, sempre chega a ser risível falar em “violação aos direitos humanos” vivendo no Brasil de Pinheirinhos, das remoções nas grandes cidades pelo estado de exceção que se instala por causa da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, da Candelária, do Carandiru, da reportagem acima citada de Eliane Brum… E poderíamos seguir dando tantos exemplos, infinitos, né?

O mesmo informe da Anistia Internacional dá conta de que 23 dos 27 países que votaram por sanções contra Cuba por violações dos direitos humanos são apontados pela própria Anistia como violadores muito maiores do que Cuba nos direitos humanos. O que nos leva a crer que a maior violação aos direitos humanos em Cuba está mesmo na base militar americana de Guantánamo. Quem dirá o contrário, quem será capaz?

Tampouco eu seria panfletário ou bobinho de falar em “liberdade de expressão” em Cuba. Apenas não sou panfletário ou bobinho de omitir o nosso quadro. Ou o das grandes corporações, dos barões da mídia mundiais. Alguém ignora o quanto de poderio econômico serve de filtro para o noticiário nosso de cada dia, para escolher o que vai para as páginas ou ao ar? Se não acredita, então fique esperando no horário nobre a apuração séria dos desmandos da Copa de 2014 ou 2016. Não vale algo pontual, quando o próprio interesse está em jogo…

Esqueçam as duas linhas de quatro, o 4-2-3-1 e as confusões da Turma do Didi (diretoria do Flamengo) e Luxemburgo, além da operação de Rogério Ceni. A semana que começa será de Yoani Sánchez, alguém tem dúvida? Brasileiros envolvidos na cobertura da visita de Dilma a Cuba irão procurar a blogueira. Traçarão perfis. Ela que ganhou espaço como colunista do Globo, que recebeu o Jornal Nacional esses dias e tem dado entrevista pra todos os órgãos de imprensa brasileiros, irá falar mais do que nunca. Espera-se que os envolvidos na cobertura tenham ao menos um pouco da categoria e cumpram os deveres do ofício como fez o jornalista francês Salim Lamrani, professor da Sorbonne. O único jornalista do mundo até aqui a fazer algumas perguntas elementares para Yoani. O único a estranhar que a blogueira tenha recebido Bisa Williams, diplomata americana em sua casa e não tenha revelado. O único a pelo menos questionar o que poderia estar por trás da dimensão que Yoani ganhou no mundo, além dos 300 mil euros recebidos em prêmios nos últimos tempos. Uma entrevista que vale a pena. É enorme, mas vale. Pelo menos para que possamos ter algumas interrogações quando começar a “semana Yoani”.

Aos colegas envolvidos na cobertura in loco, boa sorte. Independentemente de sistemas políticos, o que fica ao fim de tudo, sempre, é gente. Curtam essa gente especial. Em alguns momentos, não saberão se estão na Pedra do Sal, aqui em São Sebastião do Rio de Janeiro ou em Habana Vieja. Esqueçam as questões ideológicas e travem conversa com aqueles que mais rápido falam no mundo. Ninguém consegue falar mais rápido do que um cubano, quase engolindo sílabas. Esqueça os chavões, o que leu. Não comece a conversa por “companheiro”. Quem é de rua sabe que nas quebradas o papo é outro. Bote a mão no ombro, chame de “sócio”, “cumpadre”, “amigo” que seja. Vai encontrar uma gente altiva, de cabeça erguida. Na correria, como em qualquer lugar do mundo. Lembrem-se também que o mojito é na Bodeguita e o daiquiri na Floridita… E na hora em que estiver trabalhando, oxalá possa deixar os preconceitos de lado. Nem de um lado nem do outro. Do mesmo jeito que não valem as versões e protocolos oficiais, se der para relativizar pelo menos tudo o que vê de mazelas, tentar entender o contexto, ir além, vai dar para sair de cabeça erguida. Do contrário, se for mais um voltando com velhos chavões e preconceitos, será mais um a conhecer a maldição da despedida em Cuba. Consta que todos aqueles que não foram capazes de manter o equilíbrio e a correção em coberturas habaneiras, ganharam um nó eterno na garganta, adquirido na hora de ir embora e que acompanha o resto da vida, em forma de vergonha. Bate forte como arrependimento quando se pensa em tudo o que se escreveu pensando na voz do dono. Um mal que acomete a quem pecou diante de Gutemberg, e vem quando se passa pelos dizeres na saída do aeroporto (nada pode ser mais devastador):

“Esta noite, 200 milhões de crianças dormirão nas ruas do mundo. Nenhuma delas é cubana”.
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O problema de Direitos Humanos em Cuba está em Guantánamo


Dilma condena bloqueio econômico a Cuba

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Ao visitar Cuba pela primeira vez como presidenta da República, Dilma Rousseff condenou o bloqueio econômico imposto ao país. Segundo a presidenta brasileira, a melhor forma de o Brasil ajudar o país caribenho é furar esse bloqueio e continuar investindo em parcerias que também são estratégicas para o Brasil.
"Eu acredito que a grande contribuição que nós podemos dar aqui, a Cuba, é ajudar a desenvolver todo o processo econômico", disse. "A melhor forma de o Brasil ajudar Cuba é contribuir para acabar com esse processo, que eu considero que não leva à grande coisa, leva mais à pobreza das populações que sofrem a questão do bloqueio, a questão do embargo, do impedimento do comércio".
Dilma citou as iniciativas brasileiras em Cuba que ela considera estratégicas, como a política de crédito para compra de alimentos. Por meio de um crédito rotativo, o Brasil financia para Cuba a compra de produtos alimentícios brasileiros. Essa linha oferece US$ 400 milhões em crédito.
Além disso, o programa federal Mais Alimentos financia a compra de máquinas e equipamentos para a produção de alimentos em Cuba. Nessa modalidade, o crédito oferecido ao país caribenho é de US$ 200 milhões, de acordo com informações da própria presidenta. "É impossível considerar correta a política de bloqueio de alimentos para um povo", enfatizou.
Dilma também citou a parceria para a ampliação e modernização do Porto de Mariel, estratégico para o comércio externo do país. "Trata-se de um sistema logístico de exportações de bens", disse. Dos cerca de US$ 900 milhões investidos no porto, o Brasil contribui com cerca de US$ 640 milhões. "Nós achamos que é fundamental que se crie aqui condições de estabilidade para o desenvolvimento do povo cubano", disse a presidenta.
Edição: Lana Cristina

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Do Blog O Esquerdopata.

Dilma tem agenda cheia nesta terça-feira em Cuba


Dilma
A presidenta Dilma Rousseff (foto) terá reuniões com o presidente cubano, Raúl Castro, além de conversas com os ministros brasileiros e cubanos
Nesta terça-feira o dia da presidenta Dilma Rousseff em Havana, capital cubana, começa com homenagens a José Martí – considerado herói nacional, líder do movimento de independência cubano.
Haverá também reuniões de trabalho entre Dilma e o presidente cubano, Raúl Castro, além de conversas com os ministros brasileiros e cubanos.
Apesar da pressão de movimentos de direitos humanos de Cuba, a presidenta pretende concentrar as conversas, durante sua visita, em temas econômicos.
As questões relativas a direitos humanos, como os apelos para a abertura política e as ações da jornalista e blogueira Yoani Sánchez, não devem ser discutidos publicamente.
Ao tratar da questão, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, sinalizou que para o governo brasileiro, houve avanços no que se refere às negociações entre o governo Castro, a Igreja Católica e a intermediação do governo espanhol para a libertação de 52 dissidentes políticos. Também condenou o funcionamento da prisão de Guantánamo – mantida pelos norte-americanos em território cubano.
Na tarde desta terça-feira, Dilma irá ao Porto de Mariel, a 50 quilômetros de Havana. Há obras de ampliação no porto com o apoio de empresários e do governo brasileiro.
As obras são apontadas pelas autoridades cubanas como um projeto estratégico para o aumento do intercâmbio comercial do país. O Brasil financia  80% das obras, em um total de US$ 683 milhões.
Na conversa que teve com autoridades cubanas no começo desta semana, Patriota recebeu a informação de que a ideia é transformar a região portuária de Mariel em um centro industrial.
Um dos projetos é a construção de uma indústria de vidros na área. O Brasil deve manifestar apoio a esses projetos, pois a presidenta quer aumentar as parcerias e os acordos bilaterais com os cubanos.
Até segunda-feira à noite não foi confirmado o encontro de Dilma com Fidel Castro, de 85 anos, ex-presidente de Cuba que governou o país até 2008.
A presidenta chega a Cuba no auge da abertura econômica. As mudanças em curso fazem parte de um conjunto de ações para vencer as dificuldades geradas pelo embargo econômico imposto pelos Estados Unidos desde 1962.
Desde 2010,  Raúl Castro instaurou um processo de abertura da economia. As decisões envolvem o estímulo à demissão voluntária de funcionários públicos, a liberação da compra de automóveis e imóveis, a permissão para atividades autônomas e o incentivo à agricultura familiar.

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Do Correio do Brasil.

Reinaldo Azevedo e Veja mentem para proteger pré-candidato de Serra à Prefeitura de São Paulo


Lino Bocchini, via Desculpe a nossa falha

A cena do secretário estadual de Cultura e pré-candidato a prefeito do PSDB Andrea Matarazzo com o dedo na cara de uma manifestante foi para as homepages dos principais portais de notícias do País no sábado, dia 28, à tarde, logo após a inauguração parcial da nova sede do MAC, no prédio do antigo Detran, em São Paulo.

No domingo, a foto de autoria de Paulo Liebert, reproduzida acima, estava na capa da edição impressa do Estadão. No mesmo dia, a revista Veja, por meio de seu colunista Reinaldo Azevedo, revelava a suposta identidade da manifestante: “Quem é aquela mulher (…) cordata, suave, pronta para o diálogo? (…) É Rafaela Martinelli, aluna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e moradora do Crusp. É publicidade que ela queria, não? Aqui está”.

Acontece que a estudante em questão não é Rafaela. A revista Veja errou. Trata-se de Arielli Tavares Moreira, 22 anos, estudante do 5º ano do curso de Letras da USP. E há mais incorreções. O colunista também chama os manifestantes de “burguesotes”. Arielli é de família classe média-baixa da pequena cidade de Tatuí. E Rafaela, exposta e atacada pela revista de maior circulação do Brasil sem sequer aparecer na foto, é moradora de Guaianases, zone leste paulistana – e não vive no Crusp, conforme disse Veja. Para completar, mais um erro: nem Rafaela nem Arielli são filiadas ao Partido dos Trabalhadores, acusação feita por Azevedo, Andrea Matarazzo e pelo vereador Floriano Pesaro. Pelo contrário, as meninas são críticas ao governo Dilma Rousseff e ao PT. A seguir os principais trechos da conversa com Arielli (que está de fato na foto) e Rafaela (que Veja “colocou” na foto) feita pelo Desculpe a nossa falha.

Conversa com Arielli Tavares Moreira, estudante de Letras da USP, que está na foto

Você pode por gentileza descrever como foi aquele momento da discussão com Andrea Matarazzo?
No momento da foto, estávamos cantando o refrão “Alckmin, seu matador! Assassinando o povo trabalhador!”. Isso tem sido cantado por ativistas do movimento social do País inteiro, que estão organizando atos exigindo que o PSDB pague pelo sofrimento que tem causado, como no caso do Pinheirinho. [O secretário] apontou o dedo pra mim e me chamou de “mal-educada”. De fato, para a ideologia burguesa, hipocrisia é sinônimo de educação e dizer a verdade sem meias palavras não é de bom tom. Tomado pelo ímpeto professoral de quem insiste em dar “aulas de democracia”, ele continuou se aproximando e me chamando de mal-educada. Em seguida um de seus assessores conseguiu convencê-lo a entrar no carro, e ele foi embora.
Ele diz que você cuspiu na cara dele, isso é verdade?
Não. Depois que a foto foi veiculada para todo canto, vi que ele me acusou de ter cuspido nele. Não me surpreende nada que uma pessoa que está de mãos dadas com a especulação imobiliária há tanto tempo tenha de inventar uma mentira dessas para justificar a postura truculenta. Afinal, não pega bem uma foto com o dedo na cara de uma manifestante em ano de eleição. Andrea Matarazzo é filho da elite paulistana e tem uma história no PSDB. Ele é o responsável pela elaboração do projeto “Nova Luz”, que visa “revitalizar” o Centro à moda tucana, ou seja, expulsando e eliminando a população em situação de rua. Também foi ele quem assinou o projeto de calçada “antimendigo”.
[Abaixo o vídeo do momento da discussão, em que se ouve que outra frase repetida diversas vezes pelo secretário: “Estraguem meu carro”, dita em tom desafiador.]




Por que você resolveu ir ao MAC?
Enquanto a elite paulistana finge ser educada inaugurando seus museus, sujam as mãos de sangue no massacre do Pinheirinho. A cada dia que passa se desfaz o mito de uma operação de desocupação pacífica. Há relatos de feridos e desaparecidos que ainda não foram localizados depois da ação da PM. Fui então na inauguração do MAC porque vi na internet que Alckmin e Rodas [João Grandino Rodas, reitor da USP] estariam lá. Fomos protestar contra a ação da PM na USP, na Cracolândia e no Pinheirinho. Tanto Rodas quanto Alckmin defendem um projeto de sociedade contrário ao meu e de centenas de ativistas do movimento social. E é contra esse projeto que precisamos lutar, não apenas dentro dos muros da universidade. Não me surpreende que ambos tenham mostrado o quanto são covardes ao não comparecer à inauguração.

O que você achou de aparecer na capa de jornais e em grandes portais com o secretário?
A exposição assusta um pouco, mas não estou ali expondo apenas minha individualidade, o clique registra não apenas a minha indignação, mas a de minha geração, junto comigo tinham vários estudantes, poderiam ter fotografado qualquer um de nós. A repercussão está relacionada também ao fato de que as pessoas estão tomando conhecimento do que aconteceu no Pinheirinho e está ficando difícil para mídia esconder os fatos, como faz normalmente.
O que você diria às pessoas que afirmam que todo estudante da USP é maconheiro e vagabundo?
Em minha opinião ser estudante de uma universidade pública é mais do que assistir as aulas e conseguir um diploma. Temos a responsabilidade de ter uma visão crítica sobre o que acontece a nosso redor. Quando a mídia tenta colocar rótulos sobre os estudantes ela não está fazendo nada além de reduzir a opinião das pessoas, com o objetivo de impedir que elas se expressem. Não é à toa que nunca vimos uma entrevista completa de um estudante sobre uma pauta do movimento social veiculada pela grande mídia.
O que você acha do Reinado Azevedo? E da mídia convencional em geral?
Infelizmente Reinaldo Azevedo não tem sua licença de jornalista cassada, então segue cumprindo um desfavor para a comunicação, sem qualquer tipo de compromisso ético. Em vez de argumentar sobre a nossa atitude, reduziu o protesto a mim e tentou me desmoralizar com fotos e piadinhas de mau gosto. O mais preocupante é vê-lo incitando a violência contra os manifestantes e apoiando a atitude truculenta do secretário, fazendo coro com o fascismo e com o nazismo. Vendo o que significam esses momentos na história do mundo acredito que não se deve incitar esse tipo de ação como esse “jornalista” faz usualmente.
O vereador Floriano Pesaro, que estava ao lado de Andrea, classificou vocês de “pseudo-manifestantes” e “nazipetistas”. O que você acha disso?
Se fôssemos inocentes diríamos que o vereador está mal informado. Mas, sabendo de quem se trata, diria que ele tenta fazer as pessoas acreditarem que estamos fazendo isso porque é ano de eleição. Minha militância é ativa independente desses períodos. Sou militante do PSTU e milito contra as injustiças sociais que estes senhores seguem perpetuando. Mas é claro que eles não podem compreender o que isso significa. Para eles a situação dos trabalhadores brasileiros que passam fome e não têm onde morar não passam de números em seus relatórios.
Você é filiada ao PT? O que você acha do Partido dos Trabalhadores, de Lula e de Dilma?
Assim como Lula, a presidente Dilma tem a confiança da maioria dos trabalhadores do País e tem o poder do Estado. Se ela quiser pode resolver a vida de todos os moradores do Pinheirinho desapropriando o terreno e o transformando em área de interesse social. Não é possível que ela se omita enquanto um massacre segue acontecendo. Quem de fato está ao lado dos trabalhadores não pode ficar apenas na torcida.
O que você acha dessa história de “acusarem” de petistas todos os que criticam Alckmin ou Kassab? Só petistas ou filiados a outros partidos de esquerda desaprovam o governo e protestam contra eles?
É claro que não. Eles fazem essas acusações rasas – para dizer o mínimo – para perpetuar a visão maniqueísta deles. Essa polarização entre o PT e o PSDB é falsa. As pessoas se mobilizam quando as contradições entre a vida e a nossa consciência se ficam tão agudas que se torna impossível suportar calado, e isso não depende de nenhum partido ou tampouco de quantos livros marxistas você leu na vida.
Arielli no centro paulistano, em foto de seu Facebook
Por fim, Reinaldo Azevedo chamou-a de “burguesote”. Você é de família rica?
Durante o ato alguns dos presentes também nos acusaram de “burguesinhos” ou “filhinhos de papai”. Eu sou de uma família de classe média baixa do interior (Tatuí/SP) e acredito que não importa da onde você veio, mas sim ao lado de quem você quer estar.
Conversa com Rafaela Martinelli, também estudante de Letras da USP, que foi “colocada” na foto por Veja
O que você achou de ser identificada erroneamente como a “garota da foto” por Reinaldo Azevedo no site da Veja?
Eu não tenho paciência pro jornalismo de quinta categoria da Veja. Eles não fazem nem questão de disfarçar a parcialidade deles. Como um texto tão chulo – independente da posição que defenda – pode ser considerado jornalismo? É nojento.
Você estava no protesto do MAC? Se sim, por favor fale um pouco como foi lá.
Sim. Quando vi que teríamos em São Paulo um evento que juntaria Matarazzo, Alckmin e Rodas, reitor da USP, no mesmo lugar pensei que não poderíamos deixar ir. Aí criei um evento no Facebook. Não imaginava que daria certo, mas felizmente deu. O governador não apareceu, e aí já temos um problema: um governador que esconde a cara da população não é digno de confiança nenhuma. E não tinha motivo pra se esconder. Ninguém lá, além da PM, estava armado ou coisa parecida. O reitor da USP viu os manifestantes de dentro do carro e foi embora. Ainda lá no evento conseguimos cercar o Maluf e o Matarazzo. Fizemos algumas perguntas desconfortáveis pro Maluf até que ele foi embora. Depois fizemos o mesmo com o Matarazzo, mas ele e os homens que o acompanhavam foram bem mais agressivos. Um dos manifestantes revidou e foi imobilizado pela PM. O que eu achava mais bizarro é que esses engravatados é que vinham pra cima dos manifestantes e era a nós que a polícia repreendia. É só olhar as fotos! Tem um homem de camisa rosa que aparece em várias delas, claramente exaltado, que veio pra cima de vários de nós. Eu tentei impedi-lo de bater num manifestante e tomei um soco no braço e um empurrão. A maior agressão que partiu dos manifestantes foi uma ovada e, francamente, diante de toda a repressão policial que temos presenciado ultimamente chamar uma ovada de “violência” é risível.
[Abaixo o vídeo do rapaz de camisa rosa, que estava com Andrea Matarazzo e o vereador Floriano Pesaro, partindo pra cima dos manifestantes.]





O que você diria às pessoas que pensam que todo estudante da USP é maconheiro e vagabundo?
Infelizmente essa é uma reação normal. As pessoas falam que há certas formas de manifestação que não são corretas. Concordo, mas em 2009 na USP atiramos flores nos policiais e fomos chamados de vândalos. Acho que chegamos ao ponto crítico em que qualquer movimento mínimo que ouse nos tirar da “normalidade” será chamado de vandalismo. Depois da manifestação, uma senhora me abordou e disse que deveríamos estar protestando contra a corrupção. Disse a ela que demonstrar repúdio a um governo que subsidia canalhas como o Naji Nahas e o João Grandino Rodas é uma forma muito concreta de se manifestar contra a corrupção, que não adianta achar que “corrupção” é só uma questão de caráter: há um sistema por trás. Batemos um papo lá e ela até apertou minha mão depois. Quer dizer, no fim das contas, acho que o caminho é esse: tirar as pessoas da zona de conforto, do diletantismo e da indignação inócua e fazê-las tomar um posicionamento. Para isso servem as manifestações.

Rafaela no grupo de teatro do qual faz parte
O vereador Floriano Pesaro, que estava ao lado de Andrea, chamou vocês de “pseudo-manifestantes” e “nazipetistas”. O que você acha disso?
Qual é o critério para se definir quem são “pseudo-manifestantes” ou manifestantes “de verdade”? E nazista pra mim é quem promove políticas de extermínio como no Pinheirinho e na Cracolândia.

Você é filiada ao PT?
Não sou filiada a nenhum partido.

Reinaldo disse que você é da comunidade Marxismo e PT, isso é verdade? Você está em alguma comunidade do tipo no Facebook?
Eu sigo no Facebook uma corrente do PT que se chama “Esquerda Marxista”, assim como também sigo muitos outros partidos, correntes e movimentos sociais.

O que você acha dessa história de “acusarem” de petistas todos os que criticam Alckmin ou Kassab? Você acredita que só petistas desaprovam e protestam contra eles?
O PT é a maior oposição ao PSDB na grande política, então é natural que associem qualquer tipo de oposição ao PT. Mas acreditar nisso é um tanto absurdo…