sexta-feira, 24 de abril de 2009

Demanda de imóveis para baixa renda surpreende construtoras


Matéria copiada do Blog do ALÊ, do Alexandre Porto, que está em Minhas Notícias e em Meus Favoritos.

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Saraiva

Demanda de imóveis para baixa renda surpreende construtoras

Venda de imóveis chegou, em alguns casos, a triplicar após o pacote habitacional do governo entrar em vigor
Valor Econômico - O pacote habitacional do governo já se refletiu nas vendas das construtoras que atuam na baixa renda. As empresas com foco nesse segmento estão surpresas com o tamanho da demanda gerada pelo plano, que entrou em vigor no dia 13. O primeiro fim de semana pós-pacote foi o melhor da história para construtoras como MRV, Goldfarb, Tenda e Rodobens. Em alguns casos, as vendas triplicaram. As visitas aos sites dessas companhias aumentou exponencialmente, o que prova um misto de interesse e dúvidas. Na MRV, saltou de 28 mil acessos diários ao longo de 2008 para 60 mil, em média, depois do dia 13. Na Tenda, passou de 8 mil por dia para 21 mil.
Entre curiosos e pessoas em busca de esclarecimentos, um número considerável saiu dos plantões com um contrato assinado. Pessoas com renda familiar de três a dez salários mínimos já conseguem comprar dentro das novas regras - sem seguro e com os subsídios oferecidos pelo governo conforme as faixas de renda. "Quem tem produto que se encaixa no pacote, vende", afirma Leonardo Correa, diretor de relações com investidores da MRV, cujas vendas subiram 42% nos 20 primeiros dias de abril em relação ao mesmo período do mês anterior. "As pessoas ainda estão entendendo o plano, mas o reflexo nas vendas é muito positivo", confirma Eduardo Gorayeb, presidente da Rodobens Negócios Imobiliários, onde a comercialização no fim de semana seguinte à oficialização do pacote chegou a triplicar para alguns empreendimentos. A maioria desses projetos está fora das capitais e o aumento das vendas vem em boa hora: ajuda a desovar os estoques das companhias, que estão em níveis muito altos. Nas 20 empresas do setor com capital aberto, a soma dos estoques saiu de R$ 16 bilhões em 2007 para R$ 23 bilhões no ano passado. A Tenda vendia, em média, 150 unidades nos finais de semana. Nos dias 18 e 19, a empresa dobrou para 306 unidades. "O pacote vai ser muito importante para reduzir os estoques", diz Carlos Trostli, presidente da empresa. A Goldfarb, que pertence à PDG Realty, triplicou as vendas no primeiro fim de semana pós-programa habitacional. Desse total, 80% são de unidades elegíveis ao pacote. (Daniela D'Ambrosio) Me parece claramente que a confiança está voltando ao consumidor, que procura aproveitar os planos de desoneração recentemente anunciados pelo governo, como uma chance de realizar alguns sonhos. E as empresas, com estoques elevados, têm repassado a queda nos impostos integralmente. Nesse primeiro momento vai ser mesmo um ajuste de estoques, como em tantos outros setores da economia. Mas novos projetos vão começar a ser formatados para as características do plano habitacional, aquecendo toda a cadeia produtiva. Todos saem ganhando. As empresas estão surpresas é com o aumento da capacidade consumo da população, resultado da crescente formalização do emprego nos últimos 4 anos. Leia também: Venda de imóveis usados cresce 64% em março, segundo pesquisa Hoje BC pode adotar postura anticíclica, diz Meirelles Imposto menor impacta os estoques Braskem inicia projeto de plástico "verde" de olho na alta do petróleo Linha de crédito para exportação (ACC) cresce e supera R$ 44 bi Mercado de carnes: JBS e Independência retomam otimismo e voltam a contratar Rodrigo Rollemberg: O pré-sal e o futuro Marcadores: Plano habitacional POSTADO POR ALEXANDRE PORTO( 0 COMENTÁRIO ) ( LINK PERMANENTE ) ( IMPRIMIR ) ( ENVIAR A UM AMIGO )

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