sexta-feira, 24 de abril de 2009

Dilma pede a empresários que acelerem obras do PAC


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Saraiva

Dilma pede a empresários que acelerem obras do PAC
Agencia Estado: PORTO ALEGRE - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reiterou hoje pedido a empresários envolvidos em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para adotar um segundo turno de trabalho, onde for possível, ao realizar a primeira de 27 apresentações estaduais sobre o andamento dos investimentos. O aumento de ritmo nas obras do PAC tem duplo efeito, conforme ela, de estímulo ao crescimento econômico e combate aos efeitos da crise financeira mundial. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Pereira Zimmermann, observou que a antecipação de obras no setor elétrico é vantajosa também para o fluxo de caixa dos empreendedores, que podem ofertar energia mais cedo no mercado e gerar receita. Dilma reafirmou a meta de crescimento de 2% do Produto Interno Bruto do Brasil em 2009, apesar da redução de expectativa feita pelo Fundo Monetário Internacional, que ontem divulgou previsão de queda de 1,3% para a economia nacional este ano. A ministra disse que o FMI não tem mais o mesmo nível de informações que tinha sobre a economia brasileira até 2002. Ela lembrou que, em 2005, o FMI permitiu que o Brasil investisse R$ 500 milhões em saneamento, mesmo sem que o País terminasse de pagar seu empréstimo com o fundo. Em apenas uma obra do PAC - a recuperação do Rio dos Sinos (RS) - serão investidos R$ 500 milhões, comparou a ministra."Eu sei que hoje eles não têm a mesma informação", afirmou. "Nós éramos obrigados a informar até a última vírgula do que se fazia aqui dentro", acrescentou, sobre a prestação de contas ao fundo. A ministra também argumentou que o FMI não tem dados sobre programas como o Minha Casa, Minha Vida, a desoneração fiscal de produtos da linha branca e providências para ampliar o crédito em setores específicos que o governo tem adotado. "Não vejo nenhuma razão para ter respeito religioso por qualquer avaliação de qualquer órgão em detrimento das do governo", avaliou.Ela admitiu que o governo, como os demais órgãos, tem dificuldade de fazer avaliações diante da crise e está tomando medidas para atenuar seu impacto. "Nós estamos trabalhando com a meta de um crescimento entre 1,5% e 2% este ano", reiterou, ao citar medidas anticrise do governo, como o lançamento do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, a liberação de recursos para investimento pela Petrobras e uma política "agressiva" de preços mínimos e crédito na agricultura. "O governo não tem poupado esforços no sentido de combater a crise", declarou. "Por isso, eu olho para a estimativa do FMI como ela é, uma estimativa."
Postado por Jussara Seixas às Quinta-feira, Abril 23, 2009 1 comentários Links para esta postagem

Um comentário:

Unknown disse...

Gostaria de ter mais notícias sobre as obras do PAC em Cachoeiras de Macaú. Resido na rua 8 divisa com itaboraí. Minha rua é de terra, porem consta como asfaltada.A rua é muito extensa e vai dar em Papucaia. Minha rua será atingida pelas obras? HAverá asfaltamento? Minha rua fica na agro brasil.Não consigo qualquer resposta a respeito da minha rua. obrigado Maria Inez Fernandes de Oliveira