Depois que um laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal atestou a autenticidade da lista de Furnas,
que mostrava quem recebeu e quanto dinheiro desviado da empresa nas
eleições de 2002, os partidos de oposição aos governos populares
Lula-Dilma entraram em polvorosa, especialmente o PSDB, que levou quase
70% da bolada, como mostra o gráfico a seguir.
Detalhe: Como o gráfico é antigo, onde se lê PFL, entenda-se o atual (por enquanto, já que se extingue rapidamente) DEM.
Teriam se beneficiado do caixa 2 de Furnas, na época do governo de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo:
Monteiro não é Madre Teresa, mas a lista, embora divulgada por ele, havia chegado a suas mãos (e assinada) pelo ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas S.A., Dimas Toledo.
Inicialmente, Nilton Monteiro apresentou apenas cópia da lista, e a Polícia Federal não viu indícios de montagem nela. Os partidos dos candidatos listados não se conformaram e exigiram que Monteiro apresentasse o original da lista, que ele dizia possuir. Tinham certeza de que ele não o faria.
Mas quebraram a cara. Ele não só apresentou a lista original, como o Instituto de Criminalística atestou sua autenticidade. Ou seja: não havia montagem e a assinatura do diretor de Furnas era autêntica.
Dois dos listados concordaram que receberam o valor assinalado, entre eles o famoso deputado do "mensalão" Roberto Jefferson.
Agora, o jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor da Privataria Tucana, mergulhou na lista de Furnas.
Se o julgamento do tal mensalão é o momento presente do PT e aliados, o mensalão tucano em Minas (anterior em sete anos ao do PT) e a lista de Furnas são o futuro do PSDB e aliados, que virão se somar aos estragos da CPI do Cachoeira.
[Aqui você acessa os dados da lista de Furnas, e mais informações sobre ela]
Detalhe: Como o gráfico é antigo, onde se lê PFL, entenda-se o atual (por enquanto, já que se extingue rapidamente) DEM.
Teriam se beneficiado do caixa 2 de Furnas, na época do governo de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo:
- José Serra - 7 milhões
- Geraldo Alckmin - 9,3 milhões
- Aécio Neves - 5,5 milhões
- Kassab - 100 mil
- Eduardo Azeredo (chefe do mensalão tucano de Minas, que é pai do mensalão do PT) - 550 mil
Monteiro não é Madre Teresa, mas a lista, embora divulgada por ele, havia chegado a suas mãos (e assinada) pelo ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas S.A., Dimas Toledo.
Inicialmente, Nilton Monteiro apresentou apenas cópia da lista, e a Polícia Federal não viu indícios de montagem nela. Os partidos dos candidatos listados não se conformaram e exigiram que Monteiro apresentasse o original da lista, que ele dizia possuir. Tinham certeza de que ele não o faria.
Mas quebraram a cara. Ele não só apresentou a lista original, como o Instituto de Criminalística atestou sua autenticidade. Ou seja: não havia montagem e a assinatura do diretor de Furnas era autêntica.
Dois dos listados concordaram que receberam o valor assinalado, entre eles o famoso deputado do "mensalão" Roberto Jefferson.
Agora, o jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor da Privataria Tucana, mergulhou na lista de Furnas.
Se o julgamento do tal mensalão é o momento presente do PT e aliados, o mensalão tucano em Minas (anterior em sete anos ao do PT) e a lista de Furnas são o futuro do PSDB e aliados, que virão se somar aos estragos da CPI do Cachoeira.
[Aqui você acessa os dados da lista de Furnas, e mais informações sobre ela]
2 comentários:
Olá Saraiva, como está?
Eu só não concordo com uma coisa.
Na minha teoria da conspiração só existe um mensalão, o qual começou em 1998 com o sr. Eduardo Azeredo e durou até o governo do DEM em Brasília.
Abraço.
http://todeolhomalandragem.blogspot.com
Saraiva
Boa noite
Publiquei um post com chamada para o seu blog, tratando desse tema. Retribuo assim, uma parte da gentileza com que o amigo me brinda divulgando algumas das matérias que publico no 007BONDeblog
Sobre a lista de FURNAS, gostaria de ter a sua opinião. É um documento (em seu conjunto) confiável e definitivo como comprobatório do uso de caixa 2.
Politicamente pode ser uma BOMBA para a oposição, mas....
Qual a consequência legal disso, dez anos depois, para os envolvidos ?
Um abraço
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