- Do Conversa Afiada - Publicado em 12/06/2012
Ferro, no passado, já tentou admoestar Gilmar Dantas de forma institucional, através do CNJ.
Agora, ele considera “assustador que o Supremo Tribunal Federal esteja entregue a gente desse tipo, que, como a mulher de Cesar, deveria ter correção e estar acima de qualquer suspeita”.
A conversa deste ansioso blogueiro com o deputado pernambucano se deu a propósito da reportagem de Leandro Fortes na Carta Capital, em que há uma acusação de fraude e sonegação fiscal contra Gilmar Dantas (*).
“Nos últimos dias”, disse Ferro, “o Ministro tem feito uma série de ataques preventivos contra o que se anuncia contra ele”.
Gilmar Dantas (*) também não estaria qualificado para julgar o “assim chamado mensalão”, diz Ferro.
A primeira atitude deveria partir dele próprio: considerar-se impedido, tantas foram as formas de prejulgamento que já expôs publicamente – considera o deputado petista.
“Se ele fizesse auto-critica, um exame de consciência”.
Se isso não acontecer, será necessária uma atitude que, institucionalmente, exija dele “mais recato”: trata-se de um homem “espalhafatoso, segundo Ferro, que “fala pelos cotovelos, com fanfarronice”, e que não está à altura do cargo que exerce, segundo Ferro.
“Não se vê nada parecido nas Cortes Supremas no exterior. Ele é um agitador da comunicação social”, segundo Ferro, e compromete a própria imagem e a da Corte.
Fernando Ferro sugeriu à bancada do PT dar um sinal ao Ministro e exigir mais recato.
No limite, deve colocá-lo sob suspeição para julgar o mensalão que, segundo o Mino, ainda está por provar-se.
Clique aqui para ver que Fernando Ferro foi o primeiro a achar que Robert(o) Civita e seu diretor Policarpo Junior aparecessem na CPI para depor.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas (*) ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…”
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