QUEM TEM, TEM MEDO
Mesmo
diante de todas dúvidas que persistem sobre o processo de venda da
mansão que lhe pertencia, e que por meios os mais tortos possíveis foi
parar em poder de Carlos Cachoeira, no local inclusive onde ele foi
preso pela Polícia Federal. Ainda que tenha declarado ao TRE em 2010
possuir patrimônio na ordem de R$ 1.2 Milhões e que apenas um ano depois
tenha vendido o referido imóvel por R$ 1,4 Milhão. Mesmo diante das
suspeitas de que possa ser o ZERO UM citado por sua assessora que
possuía um telefone NEXTEL que fazia parte da rede de comunicação da
organização criminosa. Mesmo diante da admissão de que nomeou diversas
pessoas para seu governo por indicação de integrantes da rede criminosa
de Cachoeira, e de que em seu governo, quase uma dezena de assessores
foram demitidos ou pediram demissão por que tiveram seus nomes ligados a
essa organização, o governador MARCONI PERILLO (PSDB-GO) não autorizou
que seu sigilo fosse quebrado de forma espontânea.
Fica evidente que, sabendo-se que essa quebra de sigilo seria, ou
virá a ser, determinante para que se chegue à verdade quanto as ligações
de Marconi com Cachoeira e seu grupo, e quanto à lisura ou não de seus
negócios imobiliários, o Governador Marconi Perillo admitiu, se não uma
culpa, ao menos que tem o que esconder. Cai por terra a bravata de se
colocar à disposição para depor na CPMI. Se não tivesse medo do que se
pode apurar diante do seu sigilo quebrado, Perillo não teria se furtado a
permitir que assim fosse feito.
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