“Está colocada a relação do jornalista com
a organização criminosa”, disse o deputado Paulo Teixeira (esq.),
vice-presidente da comissão; pedido para ouvir Policarpo Júnior (centro) vinha
sendo defendido por Fernando Collor (dir.) e brecado pelo relator Odair Cunha
(esq.); comissão também sofria pressão dos grupos de mídia Abril, Globo e Folha
Brasil 247
A tentativa de chantagem feita por Andressa
Mendonça, esposa de Carlos Cachoeira, contra o juiz Alderico Rocha Santos,
deverá provocar a convocação do jornalista Policarpo Júnior, diretor de Veja em
Brasília, pela CPMI do caso Cachoeira. Segundo o magistrado, Andressa disse a
ele que Cachoeira encomendou um dossiê sobre sua vida ao jornalista Policarpo
Júnior. “Se você soltar o Carlos, não soltamos o dossiê”, teria dito.
De acordo com o deputado Paulo Teixeira,
vice-presidente da Comissão, o fato prova a relação entre o jornalista e o
grupo de Cachoeira. “Com os acontecimentos, está colocada a relação do
jornalista com a organização criminosa”, afirmou. “Já iremos discutir a
convocação na primeira reunião da CPMI”.
Na edição desta segunda-feira, o
Jornal Nacional noticiou a chantagem feita por Andressa, bem como seu objeto (o
dossiê que seria publicado em Veja), mas omitiu o nome da revista e do
jornalista.”
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