Carta Capital traz "declaração para fins de prova judicial" do
publicitário Marcos Valério; ele afirma ter doado R$ 4,5 milhões para
ex-governador Eduardo Azeredo, em 1998; dinheiro saiu do "Bemge,
credireal, banco rural, comig, copasa, loteria mineira, andrade
gutierrez e ARG", contou
247 – O tiro mais forte da metralhadora giratória da reportagem 'Juiz?
Não, réu' recai sobre o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo. Documento
assinado e reconhecido em cartório pelo publicitário Marcos Valério
contém uma declaração que ele próprio repassou R$ 4,5 milhões para o
"Dr. Eduardo Brandão de Azeredo, com autorização dos coordenadores
financeiros da campanha Sr. Claudio Roberto Mourão da Silveira e Dr.
Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto". No parágrafo seguinte, Valério
atesta de onde obteve o dinheiro para fazer a doação em regime de caixa
dois. "A importância recebida pelo Dr. Eduardo de Brandão de Azeredo
tiveram (sic) suas origens do (sic) BEMGE, CREDIREAL, BANCO RURAL,
COMIG, COPASA, LOTEIRA MINEIRA, e por intermédio das construtoras
ANDRADE GUTIERREZ e ARG".
A revelação tem força para complicar ainda mais a situação de Azeredo no
Supremo Tribunal Federal, onde ele responde a processo como acusado de
ser "um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema
implantado". Ele foi denunciado por peculato e lavagem de dinheiro. O
processo está sob a guarda do relator Joaquim Barbosa.
247 procurou, em Brasília, o ex-governador de atual deputado federal
Eduardo Azeredo, para conhecer seus comentários a respeito da reportagem
de Carta Capital. A informação foi a de que ele não irá se manifestar a
respeito.
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