domingo, 29 de julho de 2012

Folha inocenta Dirceu

Como diz a Folha no pé do editorial: o julgamento tem que ser feito fora dos autos.
Imagem enviada pelo amigo navegante Marco Antonio Borges
Saiu em editorial da Folha com a suposta intenção de condenar o Dirceu:

À espera do mensalão

(…)
Evidências colhidas em sete anos de investigações, entretanto, não seriam suficientes, aos olhos de alguns especialistas, para caracterizar a ilicitude em duas questões centrais: a finalidade do esquema e a natureza dos recursos.
Não há nos autos elementos que sustentem de forma inequívoca a noção de que o objetivo do mensalão era comprar respaldo no Congresso. Sem a demonstração de que os pagamentos foram oferecidos em troca de apoio parlamentar, perdem alguma força as acusações de corrupção.
Quanto ao dinheiro, o STF precisará se pronunciar sobre sua origem, se pública ou privada. Comprovar o desvio de recursos públicos é pré-requisito para algumas acusações de lavagem de dinheiro, por exemplo.
(…)
Logo, não há como condenar o Dirceu – e muitos outros.
Como diz a Folha no pé do editorial: o julgamento tem que ser feito fora dos autos.
Tem que ser político.
Ou, como diz o editorialista, um julgamento para ficar na História.
Que História?
A escrita pelo Otavinho?
Em tempo: essa montagem do Marco Antonio Borges é um barato, não?
Paulo Henrique Amorim

Nenhum comentário: