Veja que o repórter, recebedor de bola da Veja e de Cachoeira, omite
descaradamente o nome da Veja. O safado diz que Andressa tentou
corromper o juiz com um dossiê fabricado por uma grande revista de
circulação nacional.Quando é para reproduzir uma matéria da Veja contra o
PT esses filhos da puta fazem questão de reproduzir a matéria
todinha.Até quando essa laia de bandido vai fazer um jornalismo
tão parcial?
O juiz federal
Alderico Rocha Santos afirmou ao G1(VEJA VIDEO) nesta segunda-feira (30)
ter sido chantageado por Andressa Mendonça, mulher do contraventor Carlos
Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Santos é responsável pelo processo da Operação Monte Carlo na Justiça
Federal, que culminou na prisão do bicheiro em fevereiro.
Segundo o magistrado, Andressa o procurou na quinta-feira (26) afirmando que
teria um dossiê contra ele e, em troca da não-publicação, teria pedido um alvará
de soltura para Cachoeira.
O juiz diz ter encaminhado ao Ministério Público um papel com nomes escritos
por Andressa e imagens de sua entrada e saída no prédio da Justiça Federal.
Andressa prestou esclarecimentos nesta manhã na Polícia Federal em Goiânia e
saiu sem falar com a imprensa. A mulher do contraventor terá de pagar fiança
de R$ 100 mil e está proibida de visitar o marido, informou a PF.
A suposta conduta de Andressa está prevista no artigo nº 333 do Código Penal,
que trata de corrupção ativa, diz a PF em nota.
O G1 tenta contato por telefone com Andressa Mendonça e seus
advogados, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Dossiê
Conforme relatou o juiz ao G1, na versão de Andressa, o dossiê teria sido produzido a pedido de Cachoeira pelo jornalista Policarpo Júnior, repórter da sucursal da revista "Veja", em Brasília.
Conforme relatou o juiz ao G1, na versão de Andressa, o dossiê teria sido produzido a pedido de Cachoeira pelo jornalista Policarpo Júnior, repórter da sucursal da revista "Veja", em Brasília.
Procurada, a direção da "Veja" afirmou que seu departamento
jurídico "está tomando providências para processar o autor da calúnia que tenta
envolver de maneira criminosa a revista e seu jornalista com uma acusação
absurda, falsa e agressivamente contrária aos nossos padrões éticos".
Ainda segundo Santos, Andressa teria pedido para falar com ele mesmo sem a
presença do seu advogado. Como ela insistiu em ser atendida, o juiz diz que
concordou em recebê-la e chamou uma de suas assessoras para acompanhar a
reunião.
Depois de cerca de 20 minutos, diz ainda o magistrado, Andressa teria dito
para que a assistente fosse retirada sala. Depois de mais 25 minutos, teria
insistido. “Ela disse: ‘Quero falar com o senhor a respeito das minhas visitas
ao Carlos e vou falar de questões pessoais. Não queria que questões da minha
intimidade fossem reportadas a terceiros’. Então concordei com a saída da minha
assessora”, relatou.
Conforme o juiz, Andressa teria dito: "Doutor, tenho algo muito bom para o
senhor. O senhor conhece o Policarpo Júnior? O Carlos contratou o Policarpo para
fazer um dossiê contra o senhor. Se o senhor soltar o Carlos, não vamos soltar o
dossiê".
O juiz diz também que respondeu que não tinha nada a temer, quando teria
ouvido de Andressa: "O senhor tem certeza?".
A mulher de Cachoeira, conforme o relato do juiz, teria então escrito o nome
de três pessoas em um pedaço de papel e perguntado se ele os conhecia: o
ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), que teve o mandato cassado
em setembro de 2009 por suspeita de abuso de poder político nas eleições de
2006; um fazendeiro da região do Tocantins e Pará, conhecido como Maranhense; e
Luiz, que seria um amigo de infância do juiz e supostamente responderia a
processo por trabalho
escravo.
De acordo
com o juiz, Andressa teria dito que o jornalista teria fotos do magistrado com
essas três pessoas.
“Não tenho nada a temer. Eu não vejo Marcelo Miranda há mais de quatro anos.
O Maranhense, ou quem imagino que possa ser o Maranhense, também não vejo há
bastante tempo. Já o Luiz é meu amigo de infância. As terras da família dele
fazem divisa com as do meu pai, no Maranhão, há mais de 50 anos”, disse
Santos.
O magistrado afirmou ter voltado a dizer a Andressa não ter nada a temer,
momento em que ela teria se retirado de sua sala. “Quando ela saiu, guardei o
papel onde ela escreveu os três nomes, solicitei as imagens que mostram a sua
entrada e saída do prédio da Justiça Federal e encaminhei um documento ao
Ministério Público relatando o fato."
"Eles entenderam que a ação dela se caracteriza crime e que ela deve pagar
uma fiança de R$ 100 mil sob pena de prisão”, relatou.
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