Botox foi ao Paraguai apoiar o golpe da direita |
O embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Arveláiz, disse, em
nota, que “faz parte das atribuições” do representante estrangeiro em um
país “conhecer os acontecimentos políticos” do local. A reação de
Arveláiz é uma resposta à ação do PSDB, PPS e Democratas, que querem
esclarecimentos sobre a participação do embaixador em um protesto contra
o Supremo Tribunal Federal (STF) pela condenação dos acusados na Ação
Penal 470, o processo do mensalão.
Arveláiz disse ainda que vai continuar participando de ações para as
quais for convidado. Segundo ele, a solicitação feita pelos partidos de
oposição é “despropositada” e houve uso político para disputas
internas.
“Recebo convites e assisto aos mais diversos eventos, das mais diversas
instituições brasileiras, em todos os estados. Inclusive, tenho
aceitado e continuarei aceitando qualquer convite que me façam os
partidos signatários”, ressaltou o embaixador.
“É absolutamente despropositado atribuir caráter de interferência em
assuntos internos à minha presença entre os convidados de um evento
público sobre realizações do governo federal no Brasil”, acrescentou o
diplomata.
Para Arveláiz, participar de atos como o ocorrido é normal. “Trata-se
de coerção da representação diplomática da Venezuela e de uma tentativa
imprópria de usar um país-irmão para disputas políticas internas”,
comenta, em nota assinada por ele e divulgada por sua assesssoria.
Ontem (6), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) requereu à Mesa do Senado o
comparecimento do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota,
para prestar esclarecimentos, no plenário, sobre a presença do
embaixador no protesto contra o STF.
No Agência Brasil
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