Não ter acompanhado mais de perto, não
ter colocado mais recursos, não ter dado máxima prioridade em todos os
sentidos, indo da fiscalização rigorosa de prazos, preços, material,
qualidade e andamento da obra, passando por mais atenção e devido
respeito aos trabalhadores e Meio Ambiente, foi um erro gritante, tanto
do governo Lula, quanto do governo Dilma.
Felizmente agora as coisas estão sendo
REcolocadas no seu devido lugar, e a obra ganha fôlego para ser
concluída (com atraso) em 2015. Inadmissível que ocorram mais atrasos e
imperdoável que desvios e "inconsistências" sejam as causas deles.
Pelo simbolismo que possui, visto que a
transposição do São Francisco sempre foi considerada uma obra
necessária e de grande impacto positivo para o NORDESTE e para o BRASIL,
sonho de realização do Imperador Dom Pedro, prometida por vários
governos da República, mas, somente iniciada no governo Lula, a
TRANSPOSIÇÃO pode ser considerada a "OBRA", e, portanto, deve ser
encarada como prioridade máxima.
22/02/2013 - 13h29
Carolina Gonçalves e Pedro Peduzzi*
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, voltou a descartar qualquer alteração no calendário de conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco.
Durante o balanço de dois anos da segunda etapa do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC 2), ele disse que, mesmo com as
investigações sobre supostas irregularidades em cinco trechos do
projeto, o empreendimento estará “100% concluído até o final de 2015”.
O ministério encontrou inconsistências em medições nos contratos de
obras e serviços nos trechos 1, 2, 9, 10 e 11. De acordo com
representantes do órgão, os processos referentes a quatro desses lotes,
todos iniciados em maio de 2012, estão em fase de conclusão. Um deles já
foi concluído e encaminhado para a análise do Ministério Público
Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Bezerra informou que as obras continuarão inclusive nos trechos sob
suspeita, e que as empresas envolvidas no caso já foram notificadas.
“Vamos nos posicionar de forma aberta quando terminar o direito de
resposta das empresas, quando apresentarão o contraditório”. A
expectativa é que as empresas se manifestem até abril.
O ministro informou que 43% das obras de transposição já foram
executadas e que 39% estão em curso. Há ainda obras que precisam ser
licitadas. “Estamos vivendo novo momento nessas obras e concluindo o
saldo remanescente. Temos hoje 4,5 mil pessoas mobilizadas e 1,2 mil
equipamentos sendo usados”, disse o ministro. Segundo ele, até julho,
mais 4 mil pessoas serão contratadas e 3 mil equipamentos serão
integrados às obras.
*Colaboraram Danilo Macedo e Yara Aquino // Edição: Juliana Andrade // Matéria alterada às 14h46 para esclarecer informação
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