Reproduzido da Rede Brasil Atual:
Ao longo de todo o julgamento da Ação Penal 470, não faltaram decisões
espetaculares por parte de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal
(STF), sobretudo de seu presidente, Joaquim Barbosa. Na mais recente,
ao determinar a prisão de 12 dos 25 réus do processo em pleno feriado da
República, o presidente da Corte Suprema provocou vários tipos de
reação: a dos deslumbrados com o espetáculo, estimulados pela cobertura
recorrente em meios tradicionais de comunicação, a dos que acreditam na
Justiça e a dos indignados com procedimentos adotados pelo magistrado.
Nesse caso, chama a atenção o incômodo no próprio meio jurídico com
algumas decisões.
Personalidades do Judiciário, preocupadas com possíveis abusos de poder por parte do presidente do STF, expressaram sua posição, em manifesto público distribuído no dia 19 de novembro. O texto foi assinado por dezenas de acadêmicos, intelectuais, advogados e juristas com o nome historicamente associado à defesa da democracia, entre eles Dalmo Dallari e Celso Bandeira de Mello – este último disse considerar Barbosa “uma pessoa má”.
Personalidades do Judiciário, preocupadas com possíveis abusos de poder por parte do presidente do STF, expressaram sua posição, em manifesto público distribuído no dia 19 de novembro. O texto foi assinado por dezenas de acadêmicos, intelectuais, advogados e juristas com o nome historicamente associado à defesa da democracia, entre eles Dalmo Dallari e Celso Bandeira de Mello – este último disse considerar Barbosa “uma pessoa má”.
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