quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

PARA JEFFERSON, SHOPPINGS “NÃO DEVERIAM ABRIR NOS DIAS DE ‘ROLÉS’”

Em seu blog, o delator do chamado 'mensalão' publica uma análise sobre os 'rolezinhos', movimento que, segundo ele, "pode descambar"; ninguém pode prever, diz ele, se os "até aqui inocentes 'rolezinhos' vão acabar virando gigantescas invasões de shoppings, com quebra-quebra generalizado e resultados imprevisíveis"; ele torce para que o fenômeno, "assim como o verão, passe"
247 - O ex-deputado Roberto Jefferson, delator do chamado 'mensalão', publicou em seu blog uma "análise" sobre o recente movimento denominado "rolezinho". Segundo ele, para se prevenirem, os shopping centers "não deveriam abrir nos dias de 'rolés'". Isso porque, em sua avaliação, "a coisa pode descambar". Ninguém pode prever, de acordo com Jefferson, "se os até aqui inocentes 'rolezinhos' vão acabar virando gigantescas invasões de shoppings, com quebra-quebra generalizado e resultados imprevisíveis".
O ex-parlamentar compara até uma possível tragédia dentro de um shopping ao incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), onde morreram 242 pessoas. E faz ainda um alerta para os que defendem os tais 'rolés': "sugiro que reflitam sobre como o governo chinês reagiria se grupos afins se reunissem em espaços semelhantes. Ao fim e ao cabo, torço para que os "rolés", assim como o verão, passem", escreveu. Leia abaixo suas três notas sobre o assunto:
O assunto da hora
Os "rolezinhos" estão na ordem do dia. Em São Paulo, o governo fala em usar a força policial. No Rio, Beltrame diz que não agirá preventivamente. Em Brasília, Dilma convocou reunião e teme que o movimento ganhe ares de protestos organizados. Sem incorrer no pecado do reducionismo, os ditos cujos parecem ter sido convocados mais para gerar protagonismos instantâneos nas redes sociais do que fruto de uma insatisfação generalizada. Mas que a coisa pode descambar, ah, isso pode. Para prevenir, os shoppings não deveriam abrir nos dias de "rolés".
Nitroglicerina pura
O temor das autoridades é que, com os "rolezinhos", haja a repetição do que ocorreu com as manifestações de rua do ano passado. Os pequenos atos de protesto contra o aumento nas passagens de ônibus acabaram gerando gigantescas aglomerações com as mais diversas motivações, e posteriormente as manifestações foram tomadas de assalto por bandos de arruaceiros e black blocs, esses interessados apenas em depredar, e também pilhar. Se os até aqui inocentes "rolezinhos" vão acabar virando gigantescas invasões de shoppings, com quebra-quebra generalizado e resultados imprevisíveis, ninguém é capaz de prever. Confusão em um ambiente fechado como o dos shoppings, porém, pode acabar em tragédia de proporções gigantescas, como a que ocorreu na boate Kiss. Deus nos livre disso. Quanto aos grupos de esquerda que defendem os "rolezinhos", sugiro que reflitam sobre como o governo chinês reagiria se grupos afins se reunissem em espaços semelhantes. Ao fim e ao cabo, torço para que os "rolés", assim como o verão, passem.
O jovem tem fome de quê?
Não apenas as secretarias de segurança pública e os órgãos de inteligência dos governos estaduais e federal precisam estar atentos ao fenômeno; os candidatos a presidente também devem olhar com atenção o movimento. Tanto quem está por trás das convocações dos "rolés" como os que atendem aos chamados, via redes sociais, são jovens, e é para eles que devem ser pensadas políticas públicas de inclusão, não apenas social, educacional ou profissional (e devemos reconhecer, elas têm sido adotadas). Mas como diz a música dos Titãs, o jovem não quer só comida, quer também diversão e arte, portanto, é preciso incrementar as propostas de criação de novos e numerosos espaços onde os jovens possam se encontrar, dançar, praticar esportes, produzir música ao ar livre, enfim dar seu "rolezinho". Já as secretarias da Juventude precisam ter mais voz dentro das estruturas de governo.
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Um comentário:

Unknown disse...

PIADA. AINDA TER DE VER ESTE PERSONAGEM DANDO OPINIÕES E BEM TRANQUILO COMO SE NADA TIVESSE OCORRENDO.
NINGUÉM MERECE.