E agora?
O enviado do Estadão, Andrei Netto, (foto), que seria jornalista, entrou clandestinamente na Líbia, país com o qual o Brasil tem relações diplomáticas normais e onde residem há anos centenas de nossos patrícios trabalhando para empresas brasileiras.
Se ele tivesse feito isso nos EUA, em vez de uns cascudos, poderia estar a essa hora com a boca cheia de formiga, numa valeta na fronteira do México, abatido legalmente por um Texas Ranger…
Isso merece umas perguntinhas suas ao país e ao Estadão.
Senão, daqui a pouco, nossa corajosa mídia corporativa golpista vai exigir a entrada do Brasil na guerra, num replay do “ataque dos submarinos alemães”…
Sugiro algumas perguntas então a serem feitas ao colega Andrei e a seus contratantes:
1. Por onde Andrei Netto entrou na Líbia, exatamente?
2. Quais as escalas que fez e quais os números dos vôos e companhias de aviação que usou?
3. Como as companhias que usou permitiram que ele embarcasse sem apresentar o visto?
4. Ele pode apresentar comprovantes dos pagamentos das passagens?
5. Em qual aeroporto ele desembarcou da parte aérea da viagem?
6. Como ele procedeu para não precisar apresentar visto de entrada aos responsáveis pela imigração líbios no aeroporto?
7. A entrada na Líbia não foi por algum aeroporto, mas por fronteira seca?
8. Que tipo de veículo foi usado para cruzar a fronteira?
9. Qual a fronteira que cruzou? Em que ponto?
10. Como conseguiu passar a fronteira sem apresentar visto?
11. Ou ele chegou por mar? A que horas de qual dia?
12. Em qual embarcação?
13. A que empresa ou organismo pertence essa embarcação?
14. Quem trouxe o cara? Havia alguma proteção militar a essa embarcação?
15. O Estadão sabia que seu contratado ia entrar sem visto, ilegalmente, num país envolvido em combates, bombardeios e conflitos?
16. E porque não providenciou o visto?
17. Não deveria ter tomado essa providencia para garantir a segurança de seu empregado?
18. Qual o tipo de contrato firmado com ele?
19. Quem assinou o contrato pelo Estadão?
20. Existe contrato?
21. O que previa quanto às obrigações das partes quanto ao visto de entrada e o deslocamento?
22. E quanto à segurança do contratado?
23. Tinha seguro?
24. Foi o Estadão que o contratou?
25. Ou uma terceira parte esteve envolvida?
26. Quem o contratou é uma empresa ou organização privada ? Qual o seu nome?
27. Ou órgão governamental?
28. De que país?
29. Algum órgão ligado à inteligência militar ou ao serviço secreto de algum país estrangeiro esteve envolvido na contratação, transporte, proteção e pagamento de despesas de viagem do jornalista Andrei Netto?
30. O Estadão terá feito algum pagamento antecipado dessas despesas?
31. Por qual meio o pagamento foi remetido?
32. O Estadão pode apresentar comprovantes desses pagamentos?
33. O Estadão pretende dar algum tipo de indenização ao jornalista por tê-lo submetido aos riscos, inclusive periculosidade, ou apenas usá-lo em campanha publicitária como está parecendo que vai fazer?
34. Em caso negativo, o Estadão se considera de alguma forma, responsável pelo que aconteceu ao seu contratado?
35. E a FENAJ? Que acha de tudo isso?
By: Blog da Dilma
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