Merval e seu adestrador
Até vestido de Macaquinho de Realejo ele está...
Só faltou o chapeuzinho...
A proximidade do julgamento do mensalão parece estar desestabilizando
emocionalmente o ex-presidente Lula, que se tem esmerado nos últimos
dias em explicitar uma truculência política que antes era dissimulada em
público, ou maquiada.
Nessa fase em que trabalha em dois projetos que se cruzam e parecem
vitais para seu futuro, tamanha a intensidade com que se dedica a eles,
Lula não tem tido cuidados com as aparências, e arrisca-se além do que
sua experiência recomendaria.
A pressão sobre ministros do STF, a convocação da CPI do Cachoeira, com
direito a cartilha de procedimentos com os alvos preferenciais
identificados ( STF, imprensa, oposição) e as atitudes messiânicas,
sempre colocando-se como o centro do universos político, revelam a alma
autoritária deste ex-presidente ansioso pela ribalta política.
A eleição de Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo e a obsessão
em desmoralizar o julgamento do mensalão - já que não conseguiu
adiá-lo para que seus resultados não interferissem na eleição municipal
e, além disso, a prescrição das penas resolvesse grande parte dos
problemas judiciais do PT -pareciam as duas grandes tarefas do
ex-presidente Lula neste momento.
Mas ele,de voz própria, revelou seu verdadeiro objetivo político no
programa do Ratinho: não permitir que um tucano volte a governar o
país.
Nunca antes nesse país viu-se um político assumir tão abertamente uma
postura despótica, quase ditatorial, quanto a de Lula nessa cruzada
nacional contra os tucanos, que tem na disputa pela capital paulista seu
ponto decisivo.
O PT, aliás, tem seguido a mesma batida de Lula, e se revela a cada
instante um partido que não tem como objetivo programas de governo ou
projetos nacionais para o país. A luta política pelo poder escancara
posturas ditatoriais em todos os níveis, e para mantê-lo vale tudo.
Desde rasgar a legislação eleitoral e fazer propaganda ilegal em
emissora de televisão na tentativa de desatolar uma candidatura que até
agora não demonstra capacidade de competição, até intervenções em
diretórios que não obedecem à orientação nacional, como aconteceu agora
mesmo em Recife.
Vale também mobilizar um esquema policial de uma prefeitura petista,
como a de Mauá em São Paulo para apreender uma revista que apresenta
reportagens contrárias aos interesses do PT.
A truculência com que foi impedida a distribuição gratuita da revista
Free São Paulo, que trazia uma reportagem de capa sobre o assassinato do
prefeito petista de Santo André Celso Daniel, é exemplar do que o PT e
seus seguidores consideram “liberdade de imprensa”.
Os petistas acusam a revista de ser financiada pelo PSDB, o que ainda é
preciso provar, mas, mesmo que seja, seria no mínimo incoerente
criticarem tal estratégia, já que são estatais de diversos calibres e
governos petistas que financiam uma verdadeira rede de blogs
chapa-brancas e revistas para defenderem as ações governistas e
demonizar seus adversários, em qualquer nível.
Da mesma forma, parece ironia que líderes petistas se mostrem indignados
com financiamentos eleitorais de caixa 2 de políticos tucanos, como se
esse crime fosse uma afronta ao Estado de Direito e não, como disse o
ex-presidente Lula tentando minimizar o caso do mensalão, coisa
corriqueira no sistema eleitoral brasileiro.
O recurso ao caixa 2 e a verbas não contabilizadas é evidentemente uma
distorção do nosso sistema eleitoral que tem que ser combatida com
rigor, mas o PT há muito perdeu a possibilidade de indignar-se diante
deste e de outros malfeitos políticos.
Fonte: Blog do Merval
Opinião dO Cachete:
Em desespero, a direita saca todas as suas armas. Merval, Noblat, Augusto Nunes e o próximo "Filho da P..." a ser homenageado nesta Seção: Reinaldo Azevedo. Não é estranho o fato que a entrevista do Pagot não repercutiu em outros jornais. Estão todos a serviço dos tucanalhas e de seus caciques financiadores sem licitação. A VEJA sabe do que estou falando...
Em desespero, a direita saca todas as suas armas. Merval, Noblat, Augusto Nunes e o próximo "Filho da P..." a ser homenageado nesta Seção: Reinaldo Azevedo. Não é estranho o fato que a entrevista do Pagot não repercutiu em outros jornais. Estão todos a serviço dos tucanalhas e de seus caciques financiadores sem licitação. A VEJA sabe do que estou falando...
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