RICARDO FELTRIN
EDITOR E COLUNISTA DO "F5"
Atualizado às 17h09.
A apresentadora e jornalista Fátima Bernardes, da Globo, terá outra mudança na carreira. Ela vai começar a estrelar comerciais e fazer a merchandising. Isso porque, ao trocar a Central Globo de Jornalismo (CGJ) pela Central Globo de Produções (CGP), ela adquiriu o status e mesmos direitos das principais estrelas da casa: fazer comerciais.
Estima-se no mercado que seu cachê deva ultrapassar R$ 2 milhões. Para efeitos de comparação, o veterano Fausto Silva pode receber mais de R$ 5 milhões em uma campanha publicitária.
Como o "Encontro com Fátima" agora fica sob a aba da CGP, faturar um extra com publicidade é permitido.
Já na Central de Jornalismo, onde estava antes, todos os profissionais são proibidos de fazer qualquer tipo de ação publicitária. Eis porque você nunca vê jornalista da Globo fazendo propaganda (de forma geral, isso é regra em todas as empresas de comunicação idôneas/éticas).
Para cuidar de sua nova carreira de garota-propaganda, Fátima contratou um renomado escritório em São Paulo que tem experiência em "direito do entretenimento" e direito cível empresarial.
Até o momento a apresentadora e ex-âncora da Globo não fez nenhum 'merchan' em seu programa.
Desde a estreia, "Encontro com Fátima" tem sido líder de ibope no Painel Nacional de Televisão, com média de 8 pontos,
Nesta quinta-feira, assim como ontem, seu programa também foi líder em São Paulo, depois de uma primeira semana ruim.
Do e-mail enviado pela Amiga Ana Virgílio, com o seguine comentário:
Taí o motivo: $$$$$$$$
Um comentário:
(Comentário enviado por e-mail à redecastorphoto e aqui postado por Castor)
Coisa subdesenvolvida, eis aí, num País progressivamente ignorantizado pelas próprias redes de TV, sobretudo privadas, e sem nenhuma grandeza de programações nas redes não-privadas: não temos TVs públicas, como a PBS (EUA), SBS-World Movies (Austrália) e Arté (Alemanha e França), para ficarmos em poucos exemplos das apenas 53 existentes no planeta; e nem estatais de porte (como a BBC, CCTV, FRANCE 2, RAI, RTP e outras). O mundo imagístico do brasileiro médio é de uma pobreza informacional e cultural avassaladora. Fátima Bernardes é apenas um vômito disso tudo (olhem bem a fisionomia dela nesta mensagem e seus trejeitos, considerações e falares no tal de Encontro, agora reforçado com a safadeza bialicha do Na Moral. Somos o oposto do sonho televisivo de Roberto Rossellini, vale dizer, seu pesadelo. O melhor projeto de TV Pública que tivemos foi o que Orlando Senna e equipe propuseram ao Governo, lamentavelmente sufocado meses depois da inauguração da TV Brasil. Aí se explica porque Fátimas, Biais, Waacks, Manhattan Connection e outras monstruosidades pululam por aí.
ArnaC
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