Substitutos
perfeitos.
Garfield e o Pica-Pau como âncoras.
O Leão da Montanha para a
análise,
embora bem figurasse
também como colunista,
candidato ao fardão da
Academia
|
Mino Carta, CartaCapital
Apanho outra figura exponencial, o Pica-Pau. Chistoso, maldoso, capaz de malignidades de refinamento extremo, favorecidas pela agudez do bico impiedoso. E logo não dispenso o Leão da Montanha e sua vocação, na hora do aperto, de sair ora pela direita, ora pela esquerda, com o destino exclusivo, despidas de qualquer conotação ideológica, de pôr a pele em salvo.
Devo observar nos comportamentos do Leão da Montanha um substrato de ingenuidade, manifestado inclusive por sentimentos muito próximos da mania de perseguição, contrabalançados por repentes de matreirice não isenta de graça, embora elementar. Trata-se, em suma, de um esperançoso. Ao contrário de Garfield e do Pica-Pau, os quais provavelmente não leram Spinoza mas não se permitem alimentar fé e muito menos esperança.
Estas personagens surgem em cena por causa
de uma conversa que acabo de ter com um velho companheiro, Paulo Henrique
Amorim, responsável há quem diga, não menos do que o acima assinado, se não
pelo golpe de 1964, ao menos pela sustentação da ditadura depois do golpe
dentro do golpe de 1968. Para variar, Paulo Henrique e eu falamos da mídia
nativa, infatigável na sua trincheira em defesa da democracia, ameaçada, como
se sabe, antes por um operário metido a sebo e agora pelo governo de dona
Dilma, envolvido em uma conspiração a favor de Hugo Chávez em consequência da
queda de Fernando Lugo da Presidência do Paraguai. Precipitada, aliás, por decisão
parlamentar absolutamente constitucional. Vale um adendo em relação à
presidenta: ela é secundada por um carcamano que no Ministério da Fazenda leva
o Brasil à falência.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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