Revelação está em novos grampos que acabam de ser publicados por
Paulo Henrique Amorim; o bicheiro parabeniza o jornalista Policarpo
Júnior pela reportagem “O mensalão do PR”, mas o editor de Veja diz que
ela ainda não chegou onde deveria: a degola do ministro Alfredo
Nascimento, dos Transportes; “não é possível, PQP”, reage Cachoeira
O jornalista Paulo Henrique Amorim, titular do blog Conversa Afiada,
acaba de disponibilizar em seu site 73 grampos da Operação Vegas. Foram
publicados ainda em estado bruto (leia mais aqui),
sem a devida contextualização. Nas próximas horas, estaremos
interpretando todas aquelas conversas sobre as quais temos elementos
para apontar o devido contexto.
Uma das conversas, no entanto, é autoexplicativa. Datada de 5 de julho
de 2011, mostra como Carlos Cachoeira e Policarpo Júnior, diretor da
sucursal brasiliense de Veja, tramaram a queda de Alfredo Nascimento,
ex-ministro dos Transportes. Eis um trecho:
Cachoeira – Puta que pariu, atira num passarinho e pega um urubu, PQP, tá bom, parabéns.
Policarpo – Vem cá, mas não chegou onde devia né.
Cachoeira – É, mas já deu o que tinha que dar, né. O ministro cai hoje?
Policarpo – Não, não caiu não.
Cachoeira – Não é possível, PQP.
Policarpo – Pois é, isso é que é impressionante.
O alvo de Cachoeira, naquele momento, era o ministro Alfredo Nascimento,
dos Transportes. E a matéria de Veja, que contribuiu para sua queda, se
chamava “O mensalão do PR”.
Ou seja: o mesmo Cachoeira que é acusado de plantar em Veja as primeiras
denúncias sobre o “mensalão do PT” agiu desta maneira em relação ao PR.
No 247
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