domingo, 22 de julho de 2012

Tucanos escondem José Serra na campanha de rua, para abafar Paulo Preto e Gontijo




Deu na Folha:
PSDB evita expor Serra até início do horário na TVPartido escala aliados para substituir candidato em caravana por São Paulo
Alckmin, Kassab e Afif se revezarão para dosar aparições do tucano e evitar embates antes da propaganda eleitoral.
Até ontem, por exemplo, Serra não havia divulgado agenda nesta semana.
Mesmo empacado na faixa de 30% nas pesquisas, os tucanos preferem esconder o candidato José Serra até o início do horário eleitoral na TV, do que ir à luta na campanha de rua para prefeitura de São Paulo.

Isso significa que os marqueteiros tucanos captaram viés de baixa na intenção de votos, quando José Serra fica exposto no noticiário através de eventos de rua.

De fato o tucano tem apresentado mau desempenho, cometendo gafes, sendo mau-educado com eleitores e jornalistas, se embanando diante das mais simples perguntas do cotidiano, e mais ainda, diante de cobranças sobre promessas descumpridas quando abandonou a prefeitura em 2006, além da má avaliação na gestão de Kassab. Isso, sem contar a fama de Serra, revelada por ele mesmo, de ficar de mau humor quando acorda cedo, e da preocupação em lavar as mãos com álcool gel após cumprimentar populares na periferia ou no centro da cidade.

Além disso, ele tem perdido os debates que correm no noticiário sobre temas que entram na agenda de campanha, como na insistência em arrecadar taxas para concessionários privados ligados a grupos financiadores de campanha, como a da inspeção veicular, e do governo estadual de seu partido abrir as portas para cobrança de pedágio urbano, e desestimular o uso da bicicleta em artigo no Diário Oficial.

Mas o que gerou verdadeiro pavor nos marqueteiros tucanos são dois nomes que eles querem ver abafados e longe das manchetes: Paulo Preto e José Celso Gontijo.

O primeiro entrou no radar da CPI do Cachoeira a partir dos contratos assinados com a Delta, mais especificamente com o diretor Heraldo Puccini Neto, que chegou a ser preso pela Polícia Federal em decorrência das investigações sobre a empreiteira Delta e Carlinhos Cachoeira.

O segundo aparece nos diálogos como intermediário da Delta em contratos com o governo do DF, na época do governo Arruda, e sua mulher doou como pessoa física R$ 8,25 milhões para o PSDB fazer a campanha de José Serra. Foi a maior doação pessoal do Brasil nas eleições de 2010.

Para abafar a menção dos dois nomes em eventuais perguntas de jornalistas à Serra, os tucanos querem retirar o candidato de campo, até o assunto esfriar.

Vada a bordo, Serra

Quem não está gostando nada dessa tática são os candidatos a vereadores coligados à Serra. Muitos dependem da presença do candidato para dar prestígio a eventos de rua em seus redutos. Sentem-se como os passageiros do navio Costa Concórdia, quando o comandante abandonou o navio.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/

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