Fernando Haddad venceu com folga o debate na Tv Bandeirantes.
Haddad foi mais convincente, porque foi mais consistente em suas propostas, como acabar com as taxas da Controlar, construir 3 hospitais, trazer o Minha Casa, Minha Vida para São Paulo, o Pronatec, creches, Universidade Federal, corredores de ônibus.
Também explorou melhor os pontos fracos de Serra e Kassab.
O principal deles foi a venda de 25% de leitos para planos de saúde. Serra se embananou na resposta, e mentiu confundindo a venda de leitos com ressarcimento ao SUS por planos de saúde, quando o paciente do plano é atendido na rede pública. Isso já acontece independente da quantidade de leitos, mas não tem nada a ver com restringir leitos para o SUS a 75%, visando fazer caixa, que é a proposta do Serra.
Serra foi muito mal na falta de política de transporte por ônibus, e ao jogar toda a responsabilidade da gestão de transporte para o metrô, que é do governo estadual, como se o prefeito não tivesse nada a fazer.
Haddad focou em políticas universais como corredores de ônibus, saúde e educação. Serra focou só em nichos como atendimento à gravidez e secretaria de deficientes que, sem dúvida, é importante, mas não justifica fugir dos outros temas.
Serra escorregou feio ao sugerir tirar Kassab do assunto do debate. Haddad não perdeu a oportunidade e disse o óbvio: eles estavam disputando a prefeitura de São Paulo e o gestão atual é de Kassab.
Haddad foi bem ao dizer que a população na rua pede uma campanha de propostas, por isso sugeria um pacto de elevar o nível da campanha, reduzindo agressões gratuitas. Haddad sabe que Serra não vai mudar, mas passou ao eleitor o recado de que Serra está fazendo campanha de baixaria, contra a vontade dele.
Haddad saiu-se bem das cascas de bananas. Serra perguntou sobre realizações que ele considera suas, se eram para rico ou para pobre, tentando arrancar elogios. Haddad saiu-se bem, apontando as contradições de Serra que prejudicavam os mais pobres, como a venda de leitos hospitalares, quando há défcit na rede pública.
O debate teve muita troca de farpas, mas ninguém chegou a sair do sério. Serra esquivou-se das perguntas que o apertavam, e respondia com outro assunto, ou com críticas a Haddad, mas sem muita consistência.
Na postura corporal Haddad também saiu-se melhor, ficando mais firme. Serra estava mais nervoso, e em diversas horas mostrou ansiedade, desconforto e perdia a argumentação partindo para críticas gratuitas.
O único receio que tive antes do debate foi de Haddad bater muito forte em Serra a ponto de humilhá-lo e o eleitor ficar dó, colocando o tucano como vítima. Felizmente Haddad não cometeu esse erra. Não passou imagem de arrogante. Foi o melhor, mais firme, porém cometido, educado e respeitoso sobretudo com o telespectador.
Haddad foi mais convincente, porque foi mais consistente em suas propostas, como acabar com as taxas da Controlar, construir 3 hospitais, trazer o Minha Casa, Minha Vida para São Paulo, o Pronatec, creches, Universidade Federal, corredores de ônibus.
Também explorou melhor os pontos fracos de Serra e Kassab.
O principal deles foi a venda de 25% de leitos para planos de saúde. Serra se embananou na resposta, e mentiu confundindo a venda de leitos com ressarcimento ao SUS por planos de saúde, quando o paciente do plano é atendido na rede pública. Isso já acontece independente da quantidade de leitos, mas não tem nada a ver com restringir leitos para o SUS a 75%, visando fazer caixa, que é a proposta do Serra.
Serra foi muito mal na falta de política de transporte por ônibus, e ao jogar toda a responsabilidade da gestão de transporte para o metrô, que é do governo estadual, como se o prefeito não tivesse nada a fazer.
Haddad focou em políticas universais como corredores de ônibus, saúde e educação. Serra focou só em nichos como atendimento à gravidez e secretaria de deficientes que, sem dúvida, é importante, mas não justifica fugir dos outros temas.
Serra escorregou feio ao sugerir tirar Kassab do assunto do debate. Haddad não perdeu a oportunidade e disse o óbvio: eles estavam disputando a prefeitura de São Paulo e o gestão atual é de Kassab.
Haddad foi bem ao dizer que a população na rua pede uma campanha de propostas, por isso sugeria um pacto de elevar o nível da campanha, reduzindo agressões gratuitas. Haddad sabe que Serra não vai mudar, mas passou ao eleitor o recado de que Serra está fazendo campanha de baixaria, contra a vontade dele.
Haddad saiu-se bem das cascas de bananas. Serra perguntou sobre realizações que ele considera suas, se eram para rico ou para pobre, tentando arrancar elogios. Haddad saiu-se bem, apontando as contradições de Serra que prejudicavam os mais pobres, como a venda de leitos hospitalares, quando há défcit na rede pública.
O debate teve muita troca de farpas, mas ninguém chegou a sair do sério. Serra esquivou-se das perguntas que o apertavam, e respondia com outro assunto, ou com críticas a Haddad, mas sem muita consistência.
Na postura corporal Haddad também saiu-se melhor, ficando mais firme. Serra estava mais nervoso, e em diversas horas mostrou ansiedade, desconforto e perdia a argumentação partindo para críticas gratuitas.
O único receio que tive antes do debate foi de Haddad bater muito forte em Serra a ponto de humilhá-lo e o eleitor ficar dó, colocando o tucano como vítima. Felizmente Haddad não cometeu esse erra. Não passou imagem de arrogante. Foi o melhor, mais firme, porém cometido, educado e respeitoso sobretudo com o telespectador.
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