Uma notinha publicada neste
sabado na coluna Painel do jornal Folha de São Paulo, informa que,
diante da escalada na criminalidade em São
Paulo, a presidente Dilma Rousseff enviou emissários para conversas com
o secretário
de Segurança do Estado, Antonio Ferreira Pinto, há cerca de 40 dias.
Segundo interlocutores do Planalto, foi oferecida ajuda na capital, além
de informações de inteligência, mas o diálogo não prosperou. Além do
governador tucano não ter aceito ajuda, representantes do governador
Geraldo Alckmin (PSDB) acham que Dilma é a culpada por a organização
criminosa PCC, (que age em São Paulo),estar matando centenas de
policias, e civis diariamente
Para o governador Geraldo Alckimin, está tudo bem. Acompanhe as manchetes dos jornais:
Somos reféns do crime, diz oficial da Polícia Militar
Em noite violenta, 11 morrem e Grande SP tem 12ª chacina
20 pessoas são mortas em SP; Osasco tem toque de recolher
Estratégia contra o crime em SP não está errada, diz secretário
Homicídios cresceram 30% em SP após ataques do PCC
Policial militar e mais seis são mortos em SP
Média de mortes na capital passa de quatro por dia
Neste ano, ao menos 85 policiais militares foram mortos em todo o Estado,sendo que em 47 casos há indícios de execução
Para o governador Geraldo Alckimin, está tudo bem. Acompanhe as manchetes dos jornais:
Somos reféns do crime, diz oficial da Polícia Militar
Em noite violenta, 11 morrem e Grande SP tem 12ª chacina
20 pessoas são mortas em SP; Osasco tem toque de recolher
Estratégia contra o crime em SP não está errada, diz secretário
Homicídios cresceram 30% em SP após ataques do PCC
Policial militar e mais seis são mortos em SP
Média de mortes na capital passa de quatro por dia
Neste ano, ao menos 85 policiais militares foram mortos em todo o Estado,sendo que em 47 casos há indícios de execução
Nem a Folha esconde
Setembro foi o mês mais violento do ano na capital paulista. O saldo de
pessoas assassinadas, 144, é o mais alto de 2012 e também o maior desde
janeiro de 2010.
No acumulado dos nove meses deste ano o número de mortos já se aproxima do total de 2011 inteiro.
As estatísticas revelam o que todos já percebemos nos últimos meses: há uma crise da segurança em São Paulo.
A expressiva quantidade de roubos, os latrocínios que voltaram a crescer
em setembro, o número de mortos pelas polícias são sinais de que a
situação é muito grave.
Desde que os indicadores começaram a subir, as autoridades têm adotado
um discurso que ora exime a polícia de suas responsabilidades na
contenção dos crimes (clamando mudanças na legislação penal), ora
contribui para os confrontos ao apoiar uma atuação mais "enérgica" por
parte da polícia, ora minimiza o problema, negando a suposta guerra
entre PM e PCC e tratando com naturalidade o fato de que quatro pessoas
morrem assassinadas por dia na cidade --isso sem contar os mortos pelas
polícias.
Mais do que tentar entender o que está por trás da crise e se há de fato
uma guerra, é preciso questionar se esse discurso que vem sendo
repetido desde junho precisa ser revisto. Afinal, de lá pra cá, nada
melhorou.
Os acontecimentos das últimas madrugadas, com mais PMs atacados e civis
baleados e mortos nas periferias, indicam que a tendência é que o
bang-bang continue.É mesmo dessa política de segurança pública que São Paulo precisa nesse momento?
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