Muitos “calunistas” da velha mídia estão com enxaqueca. Eles previram
que as esquerdas - principalmente o PT - seriam derrotadas nas eleições
municipais; que a liderança do ex-presidente Lula estava “definhando”;
que Serra atropelaria o “poste” Fernando Haddad; e que o midiático
julgamento do “mensalão” ressuscitaria a oposição demotucana. Erraram
feio nas suas previsões – ou melhor, na sua torcida! Entre eles, um
merece destaque pelas besteiras “imortais” que escreveu: Merval Pereira,
o colunista das Organizações Globo.
Em junho, no artigo intitulado “O mito e os fatos”, publicado no jornal O
Globo, ele escreveu: “O candidato do bolso do colete de Lula, o
ex-ministro Fernando Haddad, continua sendo apenas isso, mais uma
invenção do ex-presidente... Se juntarmos a redução da influência de
Lula no eleitorado com a incapacidade demonstrada até agora por Fernando
Haddad de ser um candidato minimamente competitivo, teremos uma eleição
que sugere ser muito mais difícil para o PT do que parecia meses
atrás”.
Na véspera do primeiro turno, Merval Pereira voltou a fazer suas
“brilhantes” previsões. “A ‘mais complicada’ eleição paulistana pode
acabar deixando de fora da disputa Fernando Haddad, o candidato que o
ex-presidente Lula tirou do bolso de seu colete, outrora considerado
milagreiro. Terá sido a primeira vez em que o PT não disputará o 2º
turno na capital paulista, derrota capaz de quebrar o encanto que se
criou em torno das qualidades quase mágicas do líder operário tornado
presidente”.
O “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL) não errou apenas nas
suas avaliações sobre a eleição no Brasil. Ele também se destacou neste
ano por ter anunciado a morte iminente do presidente da Venezuela. Em
fevereiro passado, ele garantiu que “a saúde de Hugo Chávez pode afetar a
eleição presidencial. Os últimos exames, analisados por médicos
brasileiros, indicam que o câncer está em processo de metástase, se
alastrando em direção ao fígado, deixando pouca margem a uma
recuperação”.
Por estas e outras bravatas – que confundem jornalismo com torcida
partidária –, Merval Pereira deveria ganhar outro prêmio da ABL: o de
“imortal em besteiras” publicadas na velha imprensa nativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário