segunda-feira, 15 de outubro de 2012
No ano de 2009, a Gráfica Plural, do grupo Folha de S. Paulo, vazou as provas do
Enem, em um crime que causou sérios transtornos ao Ministério da Educação e ao
Governo Lula, que teve de enfrentar mais uma das inúmeras crises, muitas delas
criadas artificialmente com o propósito de boicotar o programa educacional do
governo trabalhista, e, consequentemente, golpeá-lo para que fracassasse a inclusão
de centenas de milhares de brasileiros pobres ou remediados nas universidades
públicas brasileiras até então tratadas como feudos para os filhos dos ricos e
das classes alta e média alta.
Contudo, a Judiciário condenou tal jornal
criminoso e useiro e vezeiro em cometer devaneios e irresponsabilidades
sórdidas apenas superadas pela própria
Folha da família Frias de Oliveira, que na década de 1970 emprestava os carros
de sua empresa para que os órgãos de repressão locomovessem agentes do Dops e da Deic,
do delegado Sérgio Paranhos Fleury, e carregar prisioneiros considerados adversários
da ditadura militar, muitos deles torturados, mortos e muitos deles desaparecidos até os dias atuais.
A condenação da Gráfica Plural — leia-se Folha de S. Paulo — é um exemplo de que
ainda tem setores do Judiciário que fazem Justiça e não são pautados por
empresários donos de um sistema midiático de negócios privados, que, de forma arrogante
e prepotente, querem impor seus valores sectários e elitistas, porque desejam
um País para poucos, a fim de manterem seus privilégios, bem como não toleram as
diferenças culturais, a ascensão econômica e financeira de 40 milhões de
cidadãos brasileiros e a busca de igualdade entre as regiões para que o Brasil,
enfim, desenvolva-se de maneira democrática, republicana e justa.
São elites que tem um profundo sentimento de
classe social e marcam seus territórios como os lobos e os leões nas selvas —
sendo que a selva, o habitat natural dessa gente egoísta e, sobretudo, violenta
é o status quo, onde os sectários, os
racistas, os patrimonialistas e os que querem um mundo VIP para viver possam
manter indefinidamente seus privilégios de classe social edificados por uma
ideologia mezzo fascista, que prega a exclusão e por isto não reconhece o
direito à cidadania de todos os brasileiros e estrangeiros que moram e vivem no
Brasil.
A Folha boicota o Enem, pois quer um País VIP, ou seja, para poucos. |
Para isso, grupos empresariais de comunicação se
transformaram em porta-vozes das ações e do pensamento das classes sociais ricas,
opressoras e controladoras dos meios de produção, que formulam um jornalismo de
esgoto, de oposição feroz aos trabalhistas e socialistas, ao ponto de boicotarem
um sistema democrático e de inclusão social e educacional como o Enem. Por isso
e por causa disto, o grupo Folha vai
pagar, conforme determinou a Justiça Federal, valor da ordem de R$ 73,4 milhões
ao Governo Federal, em função do vazamento
da prova do ENEM em 2009.
Tal “vazamento” publicado pela Folha foi repercutido pelos seus irmãos
siameses e historicamente golpistas,
exemplificados no Jornal Passional
e no Mau Dia Brasil da TV Globo; na Globo News e seus "especialistas" de prateleira; na Veja, a revista porcaria e associada a bicheiro; no Estadão, o pasquim que pensa que ainda vive
na época dos barões do café, e, portanto, da escravidão; e no O Globo, o jornal de péssimo conteúdo
editorial, que foi empastelado após a morte de Getúlio Vargas e cuja família
proprietária pensa que o Brasil, País com 200 milhões de habitantes e
considerado a sexta maior economia do mundo é o quintal da mansão onde mora.
Naquele ano de 2009, o Enem foi atacado de todas
as formas e maneiras. Ocorreu de fato um achincalhe desproporcional ao episódio,
o que levou a classe média conservadora e de perfil lacerdista repercutir com
mais ênfase seu ódio de classe contra o Governo Federal e ao presidente Lula,
pois que é exatamente a classe média o alvo ideológico dos meios de comunicação
comerciais e privados, já que portadora e disseminadora dos valores burgueses, do
acesso restrito à universidade pública, dos sonhos de consumo para si e seus filhos, bem
como principal fiadora dos interesses empresariais dos ricos, por ser sua
aliada no que concerne ao privilégio, a ser considerada VIP, por se considerar
especial e por isto com o “direito” de não se incluir nas massas e com o "dever" de defender o que é pregado pelo establishment.
A Folha de
S. Paulo nunca se responsabilizou pelo vazamento das provas do Enem em
2009. Pelo contrário, com a cumplicidade dos outros órgãos privados de
comunicação de massa, a Folha, de
forma irracional e golpista, atacou Lula, Haddad e o Governo trabalhista de
maneira impiedosa, sem ponderar, por exemplo, que sua gráfica é que estava a
rodar as provas do Enem. Nada importou para o barão Octávio Frias e suas penas
alugadas, pois o que interessava era desmoralizar o Enem, odiado por tal gente,
porque o programa inclui milhares de brasileiros pobres ou que não tiveram a
oportunidade de entrar no esquema mercantil de cursinhos milionários ou frequentar os bancos de
colégios particulares das “elites” de um País que melhorou muito na última década, mas ainda desigual
e, evidentemente, injusto.
Pelo marco regulatório para os meios de comunicação e para o Brasil. |
Contudo, a despeito de tudo, volto ao que já considero meu mantra preferido: “Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, cadê ou em qual gaveta está guardado e empoeirado o projeto de marco regulatório para os meios de comunicação do Jornalista Franklin Martins? Vossa Excelência não sabe? Então, pergunte à ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Ministro, talvez o senhor não saiba, mas governos e governantes trabalhistas nunca devem tergiversar ou facilitar com a mídia golpista. Releia a nossa história”. É isso aí.
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